quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Paputcho - Atuação no HUT V – 23/09/2013

Hoje, foi o dia sem supervisão, só nós, os “novatos”, e para começar tivemos que ficar alguns minutinhos trancados dentro do banheiro, enquanto um doutor, vestido todo de verde, dava a maior bronca num paciente que tava reclamando do serviço ou coisa parecida, pode um negócio desse, cadê o respeito com nós, os outros palhaços, até parecia que era serviço gratuito e pelo SUS, mas passado os momentos TPM (trancados pelo médico) partimos para a dança do nariz.
Ainda, nos bastidores, a noite prometia, tinha até assessoria, aliás, duas assessoras só nas fotografias, e as meninas eram boas no negócio, pois era um movimento e um clik, eu já tava até me sentindo palhaço de “roliudi”, mas deixei a empolgação para a entrada em cena que começou já nos corredores.
Por falar em corredor, o caba que levou a reclamação do outro que tava prestando um serviço, desses que a gente só num ver em clínica particular, estava andando pelo corredor, e ele ia de ponta a ponta, parecendo maratonista larga na poleposhition, desde o treino de largada. Até que tentamos uns jogos, mas funcionou pouco, pois ele foi logo para o pit stop.
As enfermarias estavam mais lotadas do que o Maracanã em dia de jogo do Ibis contra o UPI, num dia de plena segunda-feira, no horário da melhor programação “aberta” da televisão brasileira, porém como não tem mais aquele momento lindo em que num tem mais nenhuma programação e fica só o chiado na tv, então, o jogo do Ibis contra a UPI vai ter que ficar para gerações anteriores.
Encontramos velhos conhecidos de outras atuações, inclusive, o caba do fumo de Arapiraca, ainda tava no seu cantinho, porém renovado, pois precisou “tomar” um ar, sem ser em comprimido, é que ele disse que perdeu os fôlegos, quando já ia receber o passaporte para casa, e como num deveria de ser perguntei se ele, ao saber que ia embora e num ia mais me ver, tinha ficado triste e perdido os ventos da barriga, então, ele negou com um grande sorriso, dizendo “Rapaz, acho que deve ter sido isso mesmo”. E o jogo continuou com a mesma estória do fumo de Arapiraca, mas com outras grandes risadas.
De quarto em quarto e de enfermaria em enfermaria, que deve ter sido de mais de oite e menos de dez, que se juntasse o público presente no jogo do Flamengo com 200 mil pessoas e subtraísse pelo nosso público, a gente poderia computar algo assim em torno de uns 60 poucos desinteressados no horário político, mas com os zói em nós, os lindões do Sgt Gentileza. Ah! Tinha duas assessoras muito interessadas em nós, também, pois num saiam da cola, é que eu coloquei uma cola invisível para manter o grude e eu sair nos retratos, que eu num sou besta nem nada, sou o palhaço, é claro, mesmo que seja só um tan tim de nada, mesmo tendo que pintar os oi, mas eu vivo para isso e é isso que eu sou, a alegria de viver na pele que é minha e dos outros também, antes que seja só micróbios. Portanto, as meninas dos retratos estão convidadas, novamente, a compartilhar da nossa alegria.
Falar de todas as alegrias da noite é a parte mais difícil, pois comigo, junto com os outros migos, quando estou na alegria, só sinto alegria, e quando tenho que falar sobre ela, apenas sinto-a e descrevê-la, para mim, é vivê-la outra vez. Portanto, aproveitando o momento das belezuras assessorísticas de hoje, solicito que no meu novo contrato, estipulado em mais de meio metro de alegria, que além dos meus melhores companheiros do mundo, esteja presente, também, Forrest Gump, o contador de histórias.
Mas só para num dizer que num falei das flores de papel de guardanapo que sempre faço quando tô esperando lá na cantina, se somar todas as letras gastas pelos zóis do povo para entender o Forame Magno do professor, ficando alegre por tirar nota dez em sabedoria de buraco de quengo,  mesmo assim, não vai ser tão alegre e gratificante quanto os momentos vivenciados, hoje. Apesar de saber que existem pessoas com problemas de saúde nesse local (HUT).
No fim das contas, o que vale é

            ...estar com você, brincar com você... ai mamãe!!!!!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Rosinha dos Retalhos - HUT - 23/09/13

A noite hoje começou tensa.
Primeiro uma novidade: Lorena e sua arma, quer dizer, câmera (brincadeira Lorena, sua câmera é linda!), fiquei meio sem jeito nas fotos durante a maquiagem, mas nada demais, logo passou.
Depois um susto: um médico abre a porta da sala onde estávamos nos arrumando e pede pra irmos para o banheiro, pois ele queria ter uma “conversa” com um paciente, daí ficamos, 6 pessoas, uns 5 min, dentro de um banheiro escutando a bronca do médico com o paciente. Depois disso dá pra imaginar o quanto foi estranha a energia pra subir o nariz, mas assim o fizemos.
E só pra completar as novidades da noite: dessa vez eram só eu, Karol, Paputcho e Tathy, sem nossos monitores, o que me deixou bem ansiosa.
Então decidimos atuar no mesmo andar, (tanto para facilitar pra Lorena, quanto pra apoiar uns aos outros), porém cada um com sua dupla.
No início entramos todos em um quarto só, e isso me deixou super nervosa,  pois foi muito difícil lidar com muitos companheiros, os jogos ficaram confusos, o melhor seria continuar em dupla.
E foi assim, eu e minha melhor companheira do mundo Jusefina Perna Fina, felizes para sempre, ops, só até 21 horas mesmo.
Diário de Bordo (HUT- 20/09/2013)

Querido Dream,
Começo meu diário com a parte final da nossa atuação, um abraço em trio, sorrisos mostrando “os dente tudo”, uma alegria contagiante, olhares radiantes e o sentimento de “missão cumprida”. Foi lindo, foi lindo, foi lindo. Acho que Florentina, Jamaisvista e Pietra nunca estiveram em tanta sintonia, nunca estiveram tanto no mesmo jogo, nunca disseram tanto “siim’s” simultâneos. Aquele andar estava tão leve, sabe? Nosso trio se superou e como se superou!
Bem! Só lembrando que foi a segunda atuação da semana de Florentina e foi lindo ver aquelas pessoas tão receptivas e dizendo “Olha ela!” rs. Foi lindo ainda rever aquele paciente que na quarta, não estava nada bem, era o seu aniversário e ele tinha relutado em entrar no jogo. Mas, sexta-feira? Ah! Ele não entrou no jogo, ele fez o jogo e a gente foi quem entrou rs’. Cada paciente ali nos passou um tanto de sua força, mesmo em uma situação tão complexa, em alguns casos, tão cheia de “dor”. Não esquecendo, dos visitantes, alguns cansados, sem conforto, mas tão dispostos a entrarem no jogo, sabe?
Tivemos vários momentos lindos, não esqueço quando a Florentina que, bem no finalzinho, se atreveu a perguntar a um policial se ele cantava. Sabe o que ele fez? Ele cantou!!! Isso mesmo, ele cantou pra gente! Nós ficamos tão surpresas e ao mesmo tempo tão felizes... Como falei da outra vez, isso nos enche de emoção, nos motiva a continuar nesse caminho. Os olhares que recebemos são tão positivos, as expressões de carinho, as palavras. Cara! Isso não tem preço! Obrigada minhas companheiras lindas, esse de certo será um dia inesquecível pra mim! É isso querido dream, cada vez me vejo vivendo um “sonho”, por isso te chamo de “dream”, por que é aqui que registro esses momentos tão cheios de energia  que estou vivendo!
Beijinhoooos doces, felizes, radiantes ;)

Saminha ;) 

Diário de Bordo (HUT- 18/09/2013)

Diário de Bordo (HUT- 18/09/2013)


Querido Dream,
Minha atuação de quarta foi um tanto diferente, precisei repor uma falta e assim o fiz com minhas companheiras, Bruna e Camila. Confesso que fiquei um pouco apreensiva, já que as meninas já estavam acostumadas a atuarem juntas e eu estava acostumada a atuar com Mary, Talita e Aninha. Foi muito bom poder contar com as meninas, mas no inicio tivemos dificuldades com os “siiiim”, por alguns momentos vimos uma disputa de jogos entre Florentina e Capitulina, enquanto Cidoca tentava mediar a situação e nesse ritmo seguimos até que conseguimos nos equilibrar e entrar no mesmo jogo. Mais uma vez, foi um trabalho lindo, que me encheu de emoção e me motivou a continuar nesse caminho. É um trabalho difícil também, sim, “difícil fazer o simples”, e fazer de um hospital um cenário simples, mas acredito que cada experiência nos ajuda, vai nos moldando e remoldando, vai nos ensinando. De certo, foi um dia diferente, atuação diferente, companheiras diferentes, mas sempre a “melhor companhia” e acredito que ouvir daquelas pessoas a pergunta: “Quando vocês vêm de novo?”  só nos inspirou mais, mais e mais. E é isso, agradeço mesmo as meninas por me acolherem e me ajudarem nessa atuação. Foi bom e lindo estar com elas!

Beijinhos,

Saminha ;)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Rosinha Dos Retalhos - HUT - 16/09/2013

Segunda atuação sem a Ray e já me sinto muito mais segura, muito mais solta, quer dizer, eu não, a Rosinha (a San tá muito longe disso). E hoje teve uma surpresinha a mais: seria só eu e Karol, notícia que nos deixou um pouco triste e bambeou as pernas (finas) de Jusefina e as minhas.
Mas lá fomos nós para mais uma noite de muitas surpresas (minhas segundas-feiras têm sido muito mais interessantes que sábados à noite) e tem quem diga que não gosta de segunda-feira, tsc.
Bem, vamos lá, tentar contar aqui o aconteceu hoje… é difícil escrever aqui o que aconteceu essa noite, foi algo inefável! Já escrevi e apaguei várias vezes aqui, tentando descrever como as coisas aconteceram hoje, os jogos, as brincadeiras, mas tudo parece tão mequetrefe para descrever a mágica… Aprendemos a dirigir, encontramos guardinhas no trânsito, encontramos dor e amor em um casal lindo de se vê, disputamos a maior barriga com uma gravida de 8 meses (claro que ela ganhou), enfeitamos policiais com fitas coloridas, jogamos com algemas, fizemos a dor de um pé amputado desaparecer por alguns instantes, fizemos mágica! E é por dias como o de hoje que eu acredito no trabalho da UPI dentro do hospital, por esses  momentos breves de alegria que podem mudar noite, ou uma vida inteira.

Olivia Traço preto -16/09/2013 - Dom Malan

Aos poucos o nervosismo e o medo vão dando lugar a coragem e o enorme prazer de estar ali naquele espaço. Já consigo me arriscar mais no encontro com o outro, já consigo driblar certas situações que em outro tempo em deixariam constrangidas, tipo: um garotinho de três anos responder "bosta" depois de ter sido solicitado pra entrar no jogo e me transformar no que ele quisesse, até ele achou graça disso. Na oncologia, meu Deus, Gabriel tira o fôlego de qualquer um, quanta energia aquele menino, os jogos com ele fluem facilmente, é uma graça, mas dá um trabalho (risos). Gabriel chama tanto a atenção da gente que me esqueci do nome dos outros garotos com os quais brincamos e tiramos fotos.
Ali os encontros foram muitos, me sinto bem-vinda no espaço, olhos que nos procuram, bocas que nos chamam, mãos que acenam, dessa forma vamos percorrendo o espaço sem nem nos dar conta do tempo passar. Minhas segundas tem sido especiais, saio daquele hospital renovada, sinto que mais do que levando alegria, acolhimento e cuidado a todas as pessoas que ali encontramos, me cuido e me encontro a cada momento.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Diário de Bordo - 13/09/2013 - Jamaisvista de Listras

Querido diário, me senti muito lisonjeada por saber que Thalita confia no nosso recente trabalho a ponto de atuarmos sós... No começo uma apreensão de sempre e depois a interação, como é bom vermos pacientes das semanas anteriores, me sinto em casa, mas ao mesmo tempo é ruim já que significa que eles ainda nao estão prontos para retornarem para casa, e isso entristece. Nessa atuação tive dificuldade de deixar Jamaisvista atuar por completo, a noticia de um médico à uma acompanhante de que não havia mais nada a fazer com o seu pai me entristeceu muito, tentamos passar tanta energia positiva para essa mulher no nosso abraço que me fez desligar totalmente do clown e para retomar o trabalho só com muita alegria dos outros quartos. Achei uma coisa interessantíssima, o enfermeiro que dá plantão sempre no horario que a gente está é um tanto quanto rude, se essa é a melhor palavra, nos ignora totalmente mas dessa vez ele simplesmente se doou, mesmo que pouco, à brincadeira e isso me comoveu. Outra coisa que me deixou comovida foi chegar lá toda esperançosa de ver seu Antônio - o meu noivo que me deu seu telefone - e ele havia ido embora uma meia hora antes de chegarmos, fiquei feliz é claro pois seu pai havia recebido alta mas senti um vazio... isso é que dá se apegar às pessoas!!

Zeca Aventureiro - HUT - 16/09/2013

    Mais um dia de atuação, e eu cheio de preocupação! Adivinhem com que? PROVA! 
    E assim me encaminho para o HUT, mas antes de chegar recebo a notícia que não havia nenhuma chave lá...     Corre, corre, ansiedade, afinal, precisava atuar! Queria esquecer a prova por alguns instantes, e ter mais certeza de que além do conhecimento adquirido com o estudo das disciplinas do curso, o carinho com o próximo, que a UPI tanto promove, é essencial! Então mudo minha rota, corrro no Bodódromo, pego a chave, e todo suado chego no HUT...
    Lá, uma nova companhia se acrescentava a mim, ao Joaquim e à Pedrita! Horts, que hoje ia fiscalizar nossa atuação... 
    E começamos nossa atuação! Ao aparecermos no corredor, uma mulher nos pede para ir até um quarto onde havia uma paciente chorando. Chegando lá, uma surpresa! Era uma paciente que estava internada há 30 dias, pela qual já tinha criado um grande carinho, e que tinha tido alta no dia anterior. Isso mesmo, ela teve alta, mas continuava no hospital por não ter conseguido ambulância para voltar para casa. Aquelas lágrimas chegaram a baixar a energia do meu clown, mas com a ajuda dos meus companheiros, logo fizemos brincadeiras, ensinamos ela a nadar, quando de repente, entre a umidade daquele rosto, brotou o mais lindo sorriso, que me contagiou e contribuiu para aumentar ainda mais minha paixão pela UPI!
    Continuamos nossas atuações, e entre um quarto e outro sempre surgiam novidades! Encontramos um jovem, que não parava de rir, outro homem que afobou Joaquim, uma enfermeira fashion e assim seguimos...
No último quarto, algo especial! Mais uma atuação com crianças... Uma menina super simpática, junta com o tricolor baiano que apresentei aqui no último diário, nos proporcionaram emoções belíssimas... Horts virou um mega fone e começou a entonar: "Atenção, o ônbusu já vai partir..."
    Foi assim que guardamos nossa  energia na caixinha abaixo do umbigo e fomos conversar sobre o dia, com a opinião de Horts...
    Horts nos falou sobre o tempo, que a gente sempre se esquecia dele, e falou que devíamos prestar mais atenção nas pessoas que estavam fora dos jogos para inseri-las. Ouvimos direitinho a voz da nossa monitora, e com certeza vamos tentar aplicar as correções na próxima terça! 
    Ops, falando em próxima terça, acabei de perceber algo! Meu companheiro Marmiteiro já viaja semana que vem e essa pode ser a nossa última atuação juntos :/
    Pra finalizar, só uma coisa, esqueci da prova e de todos os outros problemas durante essa noite e isso é incrível!

Juju Danoninho - HDM - 16/09/2013

Hoje éramos três, sem espectadores, porque Julinha tava doente. E foi lindo! Passamos tanto tempo na oncologia, como nunca eu tinha feito antes! Foram tantos momentos ali, brincadeiras, doçuras, sorrisos! Maravilhoso! Na pediatria foi muito bom também, os jogos fluíram e os encontros aconteceram. Fantástico! Lindo! Maravilhoso! Fabuloso! Incrível! Inefável! Nada como um dia depois do outro! Sentimos sua falta Ju! Beijo

Juju Danoninho - HDM - 09/09/2013

Oi diário,

Hoje foi um dia meio atípico, eu não estava muito bem, aliás, já faz uns dias que ando meio assim, triste, bicho grilo sabe? Apesar disso, junto com minhas companheiros ganhei energia, e logo estávamos a mil. O negócio é que  o hospital hoje tava desacelerado, estava em outro ritmo e foi difícil manter essa energia depois de tantos nãos e tantos bebês assustados ou inertes à nossa presença! HAHAHA tinha muuito bebêzinho.. Mas fomos seguindo, conversamos, agarramos as oportunidades que surgiram e nos jogamos. Até conseguimos que uma garotinha tomasse um banho e brincamos da dança das cadeiras!
No final ficou tudo bem, mesmo que não tenha sido a mais iluminada e fantástica atuação, porque ela foi verdadeira, sutil e isso basta.
Beijo!

Cidoca dos Babados - HUT - 11/09/2013

Petrolina, 11 de Setembro de 2013

Esse é mais um diário atrasado, é que o semestre está mesmo tenso, fora todo o resto que

acontece na vida como sair um jato de gordura da sua pia da cozinha no momento exato em

que você termina de limpa-la. Mas enfim, tudo se ajeita.

Ainda atrasada não quero deixar de escrever e principalmente de atuar: são momentos tão

bons os que temos tido nas atuações que fiz um pacto comigo mesma para não deixar de ir por

mais que esteja tão apertada de coisa pra fazer. Isso tudo porque os pacientes nos esperam e

isso faz uma enorme diferença pra eles assim como faz para mim também estar lá. É tão bom

ter um momento em que nada do “mundo da Bruna” é importante a não ser a Cidoca, o jogo,

o encontro, a minha melhor companheira do Mundo!

A atuação foi gratificante mais uma vez. Só fomos eu e Camila (Cidoca e Capitulina) e dessa vez

mais confiantes pela experiência passada. Tivemos encontros e reencontros. Um fato curioso

foi um momento em que fomos chamadas para ver Samuel, um menininho de 8 anos, ou seja a

primeira criança com que atuei no HUT. Mas foi sem dificuldade, foi uma animação só!

Depois disso fomos embora pegar nosso trem!

=)

Cidoca dos Babados - HUT - 04/09/2013

Diário de Bordo

PNZ, 04 de setembro de 2013

É...bem.... eu sei que esse, é um diário atrasado (hoje na verdade é 16/09/2013 =X)... pouuuxa,

eu realmente tinha esquecido e ainda assim, depois que eu lembrei, eu tinha tanta coisa pra

fazer que acabei deixando de lado ...desculpa meu povo! Eu sei que mereço um bronca mas é

que a vida não tá fácil....

[....]

Mas, enfim, indo para o assunto que realmente interessa, a atuação do dia 04 de setembro, foi

assim diferente... um diferente muito bom, alias! Foi a primeira vez que eu e Camila atuamos

sozinhas. Não tinha ninguém nem pra olhar! #tenso

No início, havia um receio do jogo cair (sabe, Cidoca é meio assim calada). Confesso também

que nesse dia eu estava bastante agitada, meio surtando (sei lá, rsrsr), toda atrapalhada! Mas

tudo que eu quis pensar foi: “vamos arriscar, se ficar ruim vamos embora.”   E lá fomos nós,

Capitulina e Cidoca.... que dupla! Hahaha ... foi muito bom! Foram ótimos encontros e alguns

reencontros do tipo que nem era preciso dizer nada e o riso corria solto!

Saímos de lá ainda rindo. Fiquei muito satisfeita!  No outro dia, conversando com Camila

lembro que estávamos nos perguntando se tínhamos mesmo saído do clown depois da

atuação! #Será?

;)

Carminha Linguicinha - HDM - 09/09/2013

Não parecia ser um dia tão favorável a atuação. A cara de sono, minha
e de minhas companheiras, comprovava isso. Mas eis que atuar é um
santo remédio. E observar também. Não era meu dia como observadora
porém graças à problemas no figurino, troquei com Amandinha... Tão
compreesiva essa minha companheira! A cada dia que passo vejo que
nosso entrosamento melhora mais... já consigo diferenciar as
peculiaridades de cada clown, cada tipo de jogo. Observar é sempre
desafiador pra mim! Tento me concentrar nas meninas mas é inevitável
viajar um pouco e pensar no que eu faria se estivesse ali. Olha
Carminha enraizada em mim, rs. Era um dia com poucas crianças, muitos
bebês, o que dificultaria um pouco a atuação mas quem disse que isso
chegou a ser um  problema pras minhas companheiras?? Elas jogaram
muito bem com o que tinham, aproveitaram o máximo de cada situação e
até convenceram uma menininha a tomar banho. Não teve muitas
brincadeiras, foi uma atuação mais calma porém cheia de carinho,
verdade e disposição. Rolou mais atenção pros acompanhantes.... Boa,
meninas!! Missão completada com sucesso. Até a próxima, diário! :*

Carminha Linguicinha - HDM - 26/08/2013

Primeira atuação sem nossa monitora. Aquela sensaçãozinha de
insegurança mas também de desafio. É muito complicado não se deixar
guiar, no início por alguém que já tem mais experiência que você...
Rola muita insegurança, medo de se jogar no vazio e de não saber o que
fazer em determinadas situações. Mas acho que precisávamos disso...
Pra nos mostrar o quanto somos capazes. Confesso que nunca tinha me
jogado tanto e mergulhado tanto no desconhecido... E acabei exagerando
muito. Mudei o jogo das minhas companheiras algumas vezes, fui
egoísta, eu reconheço. Estava tão empolgada que nem percebi  que podia
ter aceitado mais o jogo delas. Me desculpem! Fica de lição para a
próxima. Brincamos muito com as crianças... Procuramos um gênio, um
arco-íris e um pote de ouro. Fiz metamorfose. De Carminha para
borboleta e de borboleta pra Carminha de novo...  Tudo lindo mas
opsss... esquecemos de ir na oncologia. E logo no dia que ela estava
cheia, poxa!! L Fiquei triste mas acontece né? No mais, é isso,
diário. Bjs e até a próxima!

Florentina Tempestade - HUT - 06/09/2013

Diário de Bordo (06 de setembro de 2013)
Terceiro dia de atuação no HUT. E dessa vez, não é que a Florentina superou direitinho a danada da Sâmara? Achei lindo! Conseguimos fazer vários jogos, em alguns dissemos “siiiiim”, em outros “não” e foi que na avaliação da atuação, percebemos que precisamos trabalhar isso! Nós encontramos pessoas que estavam ali na semana passada, e estavam bem melhores. Sabe o J.? Pois bem, ainda estava lá, sorrindo e conversando com a gente naquela sala cheia de cidades do Nordeste. Melhor ainda ver aqueles sorrisos estampados em seus rostos. Um dos desafios que tivemos, foi nos comunicar com algumas pessoas, apenas pelo olhar. Tá entendido, então, por que o nosso querido Gentileza trabalhou tanto isso na nossa oficina? Claro! Não é só no HUT, mas em outros espaços e momentos, me vejo refletindo sobre isso! E que bom, então, que o conseguimos! Sabe o G. ? A sala que ele estava foi uma das últimas que visitamos, o coração da Florentina vinha apertadinho e se questionando se ele ainda estaria ali, e não estava, prefiro acreditar que ele já se recuperando em sua casa! Mas, naquela sala, estava um casal do Cariri... Ele como paciente e ela como acompanhante. Nem acredito que aquele moço tão calado, em um dado momento da atuação estava imitando com a Florentina, o Coxinha e o Chico Pezão das “Garras da Patrulha”, aquele programa do Cariri, arrancando sorrisos de todo mundo, Pietra e JamaisVista não se aguentaram de tanto rir. Pois é meu “Querido Dream” cada vez mais me sinto encantada com tudo isso, com vontade de seguir em frente, de aprender mais e mais... De saber que com os meus melhores companheiros, a partir da arte clown, conseguimos fazer bem àquelas pessoas. E é tão bom ouvir isso delas, na verdade, elas não têm a noção do bem que nos fazem!
 Termino com uma frase que tanto ouvimos e que trago sempre comigo: “O essencial é invisível aos olhos...”   (Saint-Exupéry)
Beijinhos,
Saminha!

Hércules do Encanto - HUT - 01/09/2013

Caro receptor hoje eu fui telespectador, fiquei de fora, pareceu muito com a brincadeira do gentileza de não poder se mexer com ele pulando pra tudo quanto é lado... Tinha em mãos meu celular sem capacidade de aproximação, tendo que bancar um ninja pra tirar foto sem ser visto por meus amigos... Mas tirando esse probleminha foi divertido, eu nessa brincadeira de acompanhante disfarçado conheci e pude encontrar algumas pessoas que talvez Luiz ou o Hércules nunca tivesse encontrado da forma que aconteceu... Me surpreendo com a riqueza de cada dia... foi um bom dia...

Chiquita Furacão - HUT - 30/08/2013

DIÁRIO DE BORDO

Mais uma atuação com companheiros com quem eu nunca tinha atuado junto. Aquele medo de atuar com mais 3 pessoas. Mas no decorrer do dia, notícias  foram chegando e acabou, por fim, indo Chiquita e Jamais vista de listras. A preparação aconteceu dentro de um banheiro escuro, o que eu fiquei com medo no início de não encontrar o olhar da Jamais vista de listras, mas no improviso, a luz do celular foi o suficiente. Saímos à procura de uma bola de cristal que eu havia perdido, mas por puro azar, umas mulheres que faziam magia, e que inclusive faziam a parede se abrir, sumiram com a minha bola de cristal, então não tinha como saber sobre o futuro. Por sorte nossa, havia um senhor que lia a mão, e nisso descobriu que Jamais vista de listras iria se casar e enviuvar rápido. Foi aí que a busca pelo futuro falecido marido começou. Procuramos muito, e depois que achamos o danado não queria assinar um testamento. Chateadas, fomos embora, foi então que vimos a parede se abrindo e as duas senhoras que faziam mágica entrando por ela, corremos pra pegar carona. Quando voltamos para o nosso mundo, chamamos um senhor para andar conosco dentro da parede, e ele topou! Foi o máximo!

Termino esse diário com “surpresa boa”.DI

Chiquita Furacão - HUT - 23/08/2013

DIÁRIO DE BORDO

Hoje o cansaço estava gigante. Eu já estava planejando fazer o que fiz, talvez a coordenação até me dê um puxão bem grande de orelha por isso. Coloquei os “calouros” para atuarem sozinhos enquanto eu observava. Apesar de eles ficarem nervosos com a notícia, expliquei que eu havia atuado sem monitor logo na 3ª atuação, e que é necessário a gente sair da zona de conforto pra sabermos o quão surpreendentes e grandes podemos ser. Estava nos planos também a Chiquita aparecer no meio da atuação, não pra eles pensarem que estavam fazendo algo de errado, mas poderem avaliar uma atuação com e sem monitor ao mesmo tempo. Acredito que Chiquita apareceu no momento certo, em que uma paciente era muito abusada e estava falando mal das meninas, dentro do jogo, e falando mal como coisas do tipo “feia”,  “prostituta”, “não gosto de gente preta”. Com essas atitudes dela confesso que até eu senti bastante desconfortável e com muito medo de não conseguir sair daquilo. Foi então que me lembrei e ensinei às meninas o que aprendi com Teka Lua Cheia: quando alguém tem alguma atitude racista, a gente joga com as cores das roupas, dizendo que a pessoa é vermelha se ela estiver usando uma camisa vermelha, por exemplo. Essa foi a dificuldade que tivemos, mas acho que conseguimos nos sair bem.
Tenho que contar também a minha primeira e curta experiência assistindo uma atuação. Só tenho uma palavra para expressar: desesperador! Porque dá vontade o tempo todo de entrar pra atuar, de brincar com o pessoal, de entrar no jogo. E é muito difícil ficar ali no cantinho, tentando ser um fantasma e se desviando dos olhares curiosos das pessoas tentando entender o porquê de você estar seguindo os palhaços pelo hospital. No entanto, é também bem divertido ver meus melhores companheiros atuando, é engraçado, mas também nos coloca com um olhar mais crítico e comparador.
Enfim, fecho esse diário de bordo com duas palavras: desespero e confiança.


Chiquita Furacão

Lupita Toin-oin-oin – HDM – 30/08/13


E pra terminar agosto, mais um dia maravilhoso de atuação! Nova companheira: Pinik! Foi tudo muito lindo. O mais instigante foi ver tantas pessoas que comeram melancias inteiras. E ainda havia algumas que tiraram a melancia, mas deixou a casca! Nós que não somos gulosas, repartimos a nossa melancia entre nós três. E dessa melancia nasceu Suelen (uma baby linda), tão linda como as mães!
Depois fomos ver os nossos pequenos...Quantas crianças lindas aquele ambiente possui! Crianças sem língua, outras com línguas enormes. Crianças mudas, criança tagarelas, e crianças que não há um stop na fala (vê se pode,é por isso que ele foi parar ali, por causa de um bendito chiclete – chiclete que te faz falar muuuuito). Ah, descobrimos um novo poder podemos ficar invisíveis! Mas esse segredo não podemos compartilhar.
As horas passaram e nem percebemos. Precisávamos correr, pois o mundo de duras responsabilidades nos esperavam. Fico aqui, ansiosa por mais um sexta-feira, onde podemos ser felizes, todos juntos.

Florentina Tempestade = HUT - 30/08/2013

Diário de bordo (30 de Agosto de 2013)

Querido Dream,
Ontem foi a minha segunda atuação no HUT. Isso mesmo! Deveria ser a quarta, mas ocorreram alguns imprevistos nessas duas semanas. Senti falta da Florentina esses dias todos. E como senti! Mas, então chegou o dia e lá estavam Thalita, Mary e Aninha, adorei a ideia de mais uma companheira no grupo. O tempo passou tão rápido, sabe? Foi uma ótima atuação, começamos tentando superar  a ideia de que a Thalita iria observar e, então, começamos, Florentina, JamaisVista e  a Pietra... E que “surpresa”, hein?  Olha quem aparece bem no meio da atuação, a Chiquita Furacão.
Hoje, pensando sobre tudo, acho que não conseguiria definir o que Florentina e eu sentimos ao ver o G., que estava lá na minha primeira atuação, talvez, a tristeza de Sâmara ao saber que ele ainda estaria lá e a felicidade de Florentina ao ver aquele sorriso dele no rosto e perceber que ele estava bem aberto pra jogar com a gente!
Ah! Dentre tantos os jogos que foram apresentados ontem, me vejo encantada com o J. , pelo modo como conseguimos nos comunicar a partir das mímicas, já que ele não podia falar... e foi a partir delas que ele nos disse: ‘ Vocês estão em meu coração!” Deus sabe, o quanto aquilo nos fez bem!
E foi assim, querido dream...Eu gostei muito, sabe? Só acho que dessa vez, foi mais difícil que na primeira, me vi numa luta constante entre a danada da Sâmara e Florentina. Porém, acredito que isso não interferiu tanto por conta da energia das minhas companheiras, mas lembrei-me do meu amigo, Artur, falando de sua primeira atuação e dos seus sentimentos ao ver o estado dos pacientes. Achei que estava pronta, que não iria me abalar tanto, mas agora sei o quanto preciso trabalhar isso! E sei que consigo, por que tenho ao meu lado, os meus melhores companheiros!
“É... a temporada já começou... Foco, Fé e Força!”

Valentina Bicudinha - HDM - 26/08/2013

Querido diário de bordo, é sou mequetrefe, muito muito muito mequetrefe! Minha semana foi bem tensa na faculdade e acabei por esquecer de você, como posso ter feito isso? É a resposta tem que ser: "sou muito mequetrefe"! A atuação foi boa, mas num foi tão boa sabe?! Acho que é porque Juju Danoninho não tava ali pra guiar a gente, é dessa vez Julia assistiu e atuamos eu, Carminha Linguicinha e Olívia Traço Preto, é a gente começou encontrando um arco-íris e não dizem que no fim do arco-íris tem um tesouro?! Pois é nossa aventura começou assim, à procura de um tesouro e a gente precisava de ajuda pra achar, né? Fomos em busca de novos companheiros de aventura! No meio do caminho a gente encontrou uma lâmpada mágica e o Gênio, cadê o Gênio da lâmpada? Pois é ele tinha fugido, a gente queria tanto fazer os pedidos, ia ajudar a achar o tesouro! É não tivemos a sorte de principantes e lá fomos nós, à procura do tesouro e dos companheiros novos... Foi bem divertido, andamos de carro, teve desfile de moda, coreografia de dança, foi bem legal... Nada como ver aqueles sorrisos, aquela entrega, os olhinhos brilhando, como eram lindas aquelas crianças... Muitas vezes a gente se perdia, não sabia com o que jogar, na maior parte do tempo quem guiou foi Carminha, é ela nos salvou... O jogo caía e dava um trabalhão pra levantar, a gente viu a falta que Juju Danoninho fez ali! É muitas vezes os próprios pacientes que levantavam um jogo, um momento bem marcante foi quando Olívia estava com sede e não sabia usar o copo p beber água pela boca, é nos disseram que se podia beber pelos olhos, que jogo daquele senhor, mas a gente não entrou no jogo dele, eu tive medo de molhar ela e ela não queria beber água pelos olhos... É, nós mesmas não soubemos entrar no jogo... Mas a gente vai vivendo e aprendendo, né diário? Cada experiência é única e preciosa... Vou ficando por aqui querido, beijnhos...

Rosinhas das Alturas - HUT - 26/08/2013

Foi um dia bastante cansativo, principalmente, depois de uma prova de bioquímica. Mas nada melhor que entrar no hospital, ganhar energia ao subir o nariz ao lado dos meus melhores companheiros e ir levar alegria aos pacientes. Às vezes, na segunda encontramos as mesmas pessoas da semana passada, que nos agradecem por termos ido, por termos feito elas sorrirem. Às vezes, encontramos novas pessoas e lidamos com novos tipos de situações. Algumas são mais fáceis de cativar, outras nem tanto. Mas enfim, é se deixar estar no branco, deixar fluir, é aproveitar o caminho da aceitação. Teve um senhor que levava fumo de Paulo Afonso para Arapiraca e queria Paputcho como sócio, mas Rosinha e Flavoca não deixaram. rs Havia também um moço em um dos quartos que estava todo mal humorado e não queria conversa nenhuma, mas aos poucos Rosinha e seus melhores conseguiram cativá-lo e fazê-lo entrar no jogo. Havia uma mulher também que queria porque queria que Rosinha vendesse o nariz vermelho, e foi muito engraçado, porque ela tentou convencer a senhora que já havia nascido com aquele lindo nariz. Ansiosa para segunda. ;D

Cidoca dos Babados - HUT - 28/08/2013

Diário de Bordo

Petrolina, 28 de agosto de 2013

Sabe quando você não sabe como começar a escrever?

Bem estou assim, não que somente não saiba como começar, mas também nem sei como

continuar...

Mas, ok, estou tentando

[...]

[...][...]

[...][...][...][...]

Enfim, a atuação foi boa e um pouco menos agitada do que as outras e ainda assim a mais

rápida. Conseguimos ir em todos os quartos e tivemos muitos encontros: chapeuzinho e

sua vovozinha, a Rapunzel que comia a maçã e que na verdade era uma bruxa, o menino da

antena, seu bigode e os recrutas pro nosso bando de cangaceiro. Ainda tivemos notícias do

Galeguinho 2013 que anda fazendo shows de graça por lá, para a alegria de seus fãs! hahaha

Contudo quando a atuação já tinha terminado e estávamos conversando sobre, tivemos mais

notícias e essas não tão boas: Priscila nos contou que na semana passada duas pessoas se

despediram de seu caminho na Terra e foram levar seu sorriso e graça para outro lugar. Fiquei

muito mais sentida ainda ao saber que uma delas foi dona Helenita aquela senhora pela qual

celebramos seu aniversário em libras. Aquele foi um dos momentos mais lindos que tivemos e

fico feliz de lembrar desse encontro...!

Por fim, no restante da noite, fiquei refletindo como a vida é efêmera e o quão precisamos

carrega-la de coisas que valham a pena....

Só pra ressaltar, estar nesse projeto vale muito! =)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Jusefina Perna Fina - HUT - 16/09/13

E mais uma vez a noite foi marca por "primeira vez em que .."
Dessa vez foi a primeira vez em que atuei em dupla, havia duas semanas sem atuar, tava me sentindo meio enferrujada, e muito fora de forma, fiquei exausta só em subir as escadas do HUT, tava beeem nervosa mais Sam me passa uma tranquilidade enorme só em estar por perto, atuando em dupla a gente sente uma responsabilidade maior em cuidar do jogo do outro, de não poder deixar a energia diminuir.. E como foi lindo, quanta disponibilidade encontramos nessa noite! aprendemos a dirigir, e lavamos um cara muuuuuito legal pra passear, ele foi um ótimo professor, Rosinha foi incríveeeel, a melhor companheira que Jusefina poderia ter nessa noite, mais do que nunca pude perceber a importância da nossa presença, em como aquelas horas ali dentro aliviam tanto sofrimento, e como é importante o cuidado com o outro, vi um gesto tão amoroso que a muito não via, de um senhor com sua esposa.. ele cuidava dela sem mostrar sua própria dor, isso é um gesto tão lindo de generosidade.. e que bom que por alguns minutos Rosinha e Jusefina puderam cuidar um pouco dele!
A cada atuação vejo Jusefina crescer cada vez mais, aparecer com tanta naturalidade, hoje posso dizer sem medo nenhum que sou muito mais feliz em te-lá comigo!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Paputcho - Atuação no HUT IV – 16/09/2013

Mais uma atuação e lá vamos nós (eu e Rosinha das Alturas), logo no corredor que vai dá no final da ala de enfermarias, as pessoas, tanto pacientes, quanto acompanhantes e até mesmo os técnicos já estavam a nos chamar para o jogo, mas nós só demos umas cartadas, pois o horizonte eram as enfermarias do final do corredor que seriam o palco da alegria.
Lá encontramos um casal de jovens que deu um jogo muito legal, o “caba” foi dá um chute de caratê numa abelha que acabou quebrando o pé, então, foi necessário ensinar uns golpes de caratê kid, que na realidade é de kung fu.
Depois chegamos à enfermaria do homem de Arapiraca, o cara do fumo, num é que ele ainda estava se recuperando do carrego de fumo, mas o jogo foi massa, e o caba sentiu nossa falta, pois pulamos uma etapa outro dia, quando eu carregava menino e as minhas companheiras carregavam as energias, devido as zoiadas nos textos para fazer as provas.
Depois de muitos jogos, inclusive, um em que a paciente tava tomando comprimidos para enjoo e parece que deu resultado, pois no mesmo instante ela devolveu os bixos, e gente lá na maior, sem nenhuma cerimônia, inclusive, pegando papel para limpar a minha não baba.
Encontramos duas irmãs que já estavam a nossa espera, dizendo que eu e a Rosinha parecíamos com modelos, mas elas que desfilaram na passarela. Ah, tinha uma acompanhante que nos acompanhou e ainda queria fazer palhaçada e deu uns jogos bens legais, também.
No final, a gente deparou com um cabo da polícia fazendo um sermão, então, quando ele nos viu, foi logo convocando para adentrar ao recinto, mas seguindo um conselho do sgt Gentileza, num fui não, pois com puliça o negócio é cana, e eu nem bebo. No entanto, depois que ele se esqueceu um pouco da gente, ai invadimos mesmo, mas o pior é que parece que eu tava nu oratório, pois o rapaz, que nem podia se mexer, levou um sermão das montanhas evangélicas, o bom é que no final todos saímos abençoado, ô coiiiiisa boa da bixiga!

Só faltou a muié dos retratos da Uneb, até assinei o contrato, que é igual a casamento, agora ela é que manda em mim, só peço uma coisa Loreninha:


“Cuida bem de mim e então misture tudo dentro de nós, por que ninguém vai dormir nosso sonho....” Nando Reis.

Diário de bordo de Joaquim Marmiteiro - 17/09/13 - HUT

Diário de bordo de Joaquim Marmiteiro - 17/09/13 - HUT Mais uma vez na companhia de Zeca e Pedrita, mas com um diferencial: hoje tínhamos a tutoria de uma tal de Hortência. Essa senhorita, que possui síndrome da personalidade múltipla (já que dizia se chamar Miojita), nos observava atentamente ao longo de toda a visita. E aqui vai uma informação importante dada por ela: existe uma visão exterior ao olhar do clown, que é justamente o olhar de todos ali que não são clown. É difícil ver isso, principalmente quando se é clown. Lembrando que, de vez em quando, eu sou clown; logo é difícil eu perceber esse tipo de acontecimento. É complicado não perceber sutilezas que aos outros não se apresentam tão sutis assim. Muito bom é o crescimento que nos é dado (e de brinde) todas as vezes que temos algum amigo a nos observar, ainda que seja uma violência psicológica o fato de privarmos o amigo em questão de se juntar ao grupo de corpo e máscara. Agradeço a essa moça pelos toques; estou certo de que eles serão de muita utilidade. Quanto aos meus melhores companheiros do mundo, quantos apuros e felicidades! Teve gente que ficou nervoso, mudou o tom de voz, nhã nhã nhã... É. Fui eu. É incontrolável eu conseguir controlar meu lado incontrolável da mesma forma que é eu conseguir fazer raciocínios entendíveis e/ou entender o que se passa ao meu redor ao longo de uma realidade que é para mim incontrolável. A UPI me apresenta novos lados meus: sou meio surdo. E (muito) avoado. Existem pessoas que não veem muito e, por isso, precisam de óculos... Infelizmente, ou felizmente, não acho que exista um modo de consertar essa minha face desentendedora e nonsense.  




Termino me lembrando bem de uma frase que meu irmão sempre me dizia:
"O importante não é ser o melhor, mas melhorar sempre." Esse tem sido
e sempre será meu mais profundo mantra. E tenho certeza de que hoje eu aprendi
um pouco a mais.



Joaquim Marmiteiro!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Jusefina Perna Fina - HUT - 02/09/13

A noite de hoje com certeza ficará na minha memória por um longo tempo, foi a melhor atuação que já tive, cheio de presentes incríveis, essa noite podemos explorar vários tipos de jogos.. os que iam de uma conversa despretensiosa à um tropeço que fez com que todos do quarto ficassem falando na língua da gargalhada por um loooongo tempo.. ganhamos mais uma palhacinha, ela tinha o antigo nariz de Jusefina e soube usar muito bem, quanta alegria eu senti ao ver aquele sorriso e aqueles olhos iluminados aaaah..  e quando não esperávamos mais nada do jogo eis que aparece o jogo mais fantástico da noite, um a criatura iluminada, com um sorriso fenomenal que nos fez rir tanto mais tanto..
Enfim a noite foi maravilhosa, minhas melhores companheiras do mundo foram maravilhosas, foi tudo incríveeeeel, sem dúvida nenhuma a UPI foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido, que felicidade em poder fazer parte disso aqui!

Jusefina Perna Fina - HUT - 28/8/13

Atuação surpresa!
Atuação de hoje foi totalmente ao acaso, hoje mais cedo tinha falado com Ana sobre uma senhora que tinha encontrado na noite anterior e que tinha encantado Jusefina e depertado um carinho enorme em Karol, e no quanto queria poder vê-la novamente por diversos motivos, faltando uma hora antes do começo da atuação de Artur e Will, Ana me liga perguntando se eu queria atuar, juntei tudo o mais rápido possível e fui, no caminho pensei no quanto seria difícil impedi que Karol de se envolver no encontro, ja que a paciente tinha mexido muito comigo, mais ao mesmo tempo pensava na felicidade que eu ia proporcionar a ela, a surpresa dos meninos ao ver que tinham ganhado uma nova companheira, a atuação foi diferente de todas que eu ja tinha feito, pude ver claramente o tamanho da importância desse trabalho, e o quano eu tenho orgulho de fazer parte dele! mais além do quarto que eu queria muito ir fomos para o terceiro andar e lá fizemos um show de talentos, encontramos um monte de palhaços e carregamos um monte de gente pelos corredores, essa sem dúvida foi uma atuação que jamais vou esquecer muitoe obragada Artur, will e Ana pela compreensão!

Jusefina Perna Fina - HUT - 27/08/13

Sabe aquele momento em que você vai andar de bicicleta sem as rodinhas pela primeira vez? Foi assim que me senti quando soube que Teca não ia aparecer teve medo, me senti insegura achando que não estava pronta pra tirar as rodinhas, Ray me convenceu a vestir Jusefina, então fui.. quando percebi já tinhha terminado minha maquiagem, a primeira vez que fiz sozinha, o branco vazio foi tomando conta de mim e minhas bolinhas na minha caixa cada vez se reviravam com mais força e a insegurança e o medo de Karol deram espaço pra alegria e disponibilidade Jusefina, a noite foi mmarcada por muitos presentes, quantos sorrisos, quanta disponibilidade estava sendo entregue a nós, e que algumas vezes passou despercebida, mais a cada atuação o aprendizado é enorme, reaprendemos que palhaço pronto é palhaço morto, sou cachorro não gato, difícil éfazer o simples, disponibilidade sempre..
Obrigada Ray, por tirar minhas rodinhas e obrifada Rosinha e Bolota por não me deixarem cair, vocês são as melhores companheiras do mundo. *--*

Capitulina Lingua Frouxa - HUT 11/09/2013

É, nessa noite a expectativa consistia em saber se daria tão certo quanto da última vez. E por nossa sorte o encaixe perfeito da semana anterior não foi apenas sorte, foi a mais pura e verdadeira história de encaixe perfeito, chave + fechadura.
A noite começou calme e cansada, então vieram as roupas, a maquiagem e Capitulina e Cidoca acordaram como se pudessem ganhar o mundo, sem dores, sem temores. Acredito que elas soubessem que tudo iria correr da melhor maneira. Infelizmente não encontramos bigode novamente, mas descobrimos que zé da pá vendeu a outra cama que tinha lá. Ah encontramos de tudo nessa noite mágica, de múmias a gente com piercing no pé. Reencontros, ah os reencontros, lindos, mágicos. Não há muito mais a dizer magia, amor, reencontros fantásticos. E por fim Samuel, criança de olhos brilhantes e cálidos que nos recebeu de braços abertos e aceitou todos os jogos, todas as brincadeiras. A noite não poderia terminar melhor, mágica e astúcia juntos numa confusão de tudo, num mundo onde o tempo e o vento correm diferentes, onde tudo é possível, inclusive dar um passeio de maca por ai!

No fim baixar a máscara e deixar aquela energia que fluiu descer não foi fácil. E acredito que talvez Capitulina não tenha dormido de fato, pois, a energia dela ainda corria nas minhas veias durante certo tempo. Depois de tudo o que eu tenho a dizer é que não há beleza maior que o encontro.
Sentir esse tipo de conexão não é normal, não é fácil, hoje entendo que tudo que se iniciou ai foi a escolha mais certa que fiz. Capitulina tem todos os dias me auxiliado a crescer e a exergar o mundo de uma maneira nova com outras cores.

sábado, 14 de setembro de 2013

Pedrita Bombom - HUT - 10/09/2013

Querido diário,
Finalmente mais uma atuação. Ai como eu estava ansiosa por esse dia. Os meninos também, eu acho rs,  e, assim, acabamos por atuar mais cedo. Caramba, como eles conseguem ser tão bons, hein? As caras e bocas do Zeca e a fala ininterrupta do Joaquim me enchem com uma energia fosforescente.
Saímos buscando novas formas de encontro e foi isso que encontramos. Assim que entramos nesse mundo o ano virou, isso mesmo era um ano novo. Todos de branco, felizes (?) e receptivos. Alguns companheiros nos olharam com olhos esperançosos e cheios de vontade. Eles queriam estar ali e não podiam, senti um leve pesar por eles, pois reconhecia aquela sensação.
Entramos num quarto que os meninos foram presenteados com uma roupa nova, pros dois vestirem juntos. Enfrentamos paparazzi insanos. Descobrimos, através de um professor de português lusitano, que quem ama deixa livre. Vimos que não se tem limite de tempo pra se pentear o cabelo. Descobrimos que fabricantes de macas são ricos, já maqueiros não. Vimos de perto tanto àquela que trás a Luz, quanto a que trás a comida.
A Pedrita estava com mel, como diz a minha vó, e por isso o Joaquim teve o árduo trabalho de expulsar todas as abelhas, virou o meu mais forte e imponente protetor. Aahh, você lembra o Thor com a armadura? Bem, hoje ele estava acompanhado de um beijoqueiro que falou na língua dos beijos com o Zeca. No fim, estávamos todos fluentes nessa língua e assim falávamos com as pessoas que nos rodeavam.
Encontramos com uma dona que nos expulsou, pois achava que estávamos querendo levá-la pra uma festa. Cantamos e idolatramos o Bahêa com o seu mais novo jogador. Vimos uma das meninas mais bonitas do mundo. Um cantor envergonhado que não quis cantar, mas não perdia o estilo. Um locutor sem fôlego. Aprendemos que tem que passar óleo no bumbum pra não criar feridas.
Vimos à gentileza e a brutalidade. O carinho e o desprezo. A alegria deitada ao lado da rabugice. E com todos eles tivemos encontros lindos. Longos, curtos, profundos, superficiais, tocantes, mas todos lindos e cheios de uma energia única.
Terminei hoje um pouco mais madura, mas isso me tornou um pouco mais encabulada. No fim, estava tentada a não mais arriscar, por medo de destruir tudo o que eu tinha conquistado. Mas olhava pra eles, ahh, você não pode imaginar o que eu via. Queria ter o poder de te fazer ver aquela confluência de cores que eu enxergava tudo salpicado com aquele brilho que eles emanavam.
Como eu não tenho esse poder vou deixar aqui escrito e, com isso, vou tentar, fracamente, imortalizar aqueles momentos indescritíveis. Infelizmente o faço com palavras comuns e até um pouco vazias, e isso vai me fazendo sentir um pesar por não ter o dom da escrita.
Mas espero que eu tenha deixado alguma coisa daqueles momentos aqui.

Beijos.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Olivia Traço Preto - Dom Malan - 09/09/2013





Como dês costume começamos a atuação interagindo com o pessoal nos corredores, é sempre uma graça só quando nos encontram, então seguimos para a oncologia, onde havia duas crianças, porém uma dormindo e a outra um bebezinho que não foi indiferente a nossa presença. Lá um senhor consertava um aparelho e então começamos o jogo que perdurou por toda atuação, a busca pelos bois, jegues pra ir embora.
O dia tava tranquilo, poucas crianças, mas as que encontramos conseguimos manter um bom contato, brincamos, dançamos, consolamos e fizemos tomar banho. Coisa boa é sentir como somos queridos e bem vindos por algumas crianças, quando agarram nossas mãos e nos pedem: não não vá embora, quando se sente que realmente nossa presença ali faz alguma diferença no dia delas.
Enfim, quero dizer que o dia hoje foi bom, que minhas companheiras estavam maravilhosas e que sai do Hospital muito feliz, satisfeita e motivada!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Carminha Linguicinha - HDM - 09/09/2013

Não parecia ser um dia tão favorável a atuação. A cara de sono, minha
e de minhas companheiras, comprovava isso. Mas eis que atuar é um
santo remédio. E observar também. Não era meu dia como observadora
porém graças à problemas no figurino, troquei com Amandinha... Tão
compreesiva essa minha companheira! A cada dia que passo vejo que
nosso entrosamento melhora mais... já consigo diferenciar as
peculiaridades de cada clown, cada tipo de jogo. Observar é sempre
desafiador pra mim! Tento me concentrar nas meninas mas é inevitável
viajar um pouco e pensar no que eu faria se estivesse ali. Olha
Carminha enraizada em mim, rs. Era um dia com poucas crianças, muitos
bebês, o que dificultaria um pouco a atuação mas quem disse que isso
chegou a ser um  problema pras minhas companheiras?? Elas jogaram
muito bem com o que tinham, aproveitaram o máximo de cada situação e
até convenceram uma menininha a tomar banho. Não teve muitas
brincadeiras, foi uma atuação mais calma porém cheia de carinho,
verdade e disposição. Rolou mais atenção pros acompanhantes.... Boa,
meninas!! Missão completada com sucesso. Até a próxima, diário! :*

Carminha Linguicinha - HDM - 26/08/2013

Primeira atuação sem nossa monitora. Aquela sensaçãozinha de
insegurança mas também de desafio. É muito complicado não se deixar
guiar, no início por alguém que já tem mais experiência que você...
Rola muita insegurança, medo de se jogar no vazio e de não saber o que
fazer em determinadas situações. Mas acho que precisávamos disso...
Pra nos mostrar o quanto somos capazes. Confesso que nunca tinha me
jogado tanto e mergulhado tanto no desconhecido... E acabei exagerando
muito. Mudei o jogo das minhas companheiras algumas vezes, fui
egoísta, eu reconheço. Estava tão empolgada que nem percebi  que podia
ter aceitado mais o jogo delas. Me desculpem! Fica de lição para a
próxima. Brincamos muito com as crianças... Procuramos um gênio, um
arco-íris e um pote de ouro. Fiz metamorfose. De Carminha para
borboleta e de borboleta pra Carminha de novo...  Tudo lindo mas
opsss... esquecemos de ir na oncologia. E logo no dia que ela estava
cheia, poxa!! :( Fiquei triste mas acontece né? No mais, é isso,
diário. Bjs e até a próxima!