quinta-feira, 31 de março de 2016

Pepita Clorofila, Maternidade Juazeiro, 19 de fevereiro de 2016

Esse dia foi bastante especial, pois, fique de expectadora de uma atuação muito interativa com os pacientes e principalmente com os funcionários. Foi uma diversão só. Por muitos momentos me peguei querendo estar atuando ao lado de Beca, Jess e Waguinho. Foi contagiante aquela energia tão boa. É muito bom estar do outro lado, nem enxergar a atuação pelos olhos de quem está atuando e nem pelos olhos de que está interagindo com as pessoas, e sim estar observando tudo pelos olhos de quem está de fora. É impossível não se deixar tocar por todos os olhares brilhando de todos os envolvidos. Um sentimento: gratidão!

Pepita Clorofila, Maternidade de Juazeiro

Querido Diário há muito tempo que eu não posto. Atuava e não postava o diário :(
Sei que isso não deve acontecer, mas, tive muitas dificuldades esse semestre. Mas me lembro muito bem da minha penúltima atuação, não lembro a data, mas lembro que eu e minha companheira Manuca sentimos muita dificuldade em atuar. As pessoas pareciam muito impacientes naquele dia, talvez seja por que todas as mamães estavam lá a muito tempo e os jogos não fluíram muito bem. Com exceção de um ser muito iluminado (que não me recordo o nome) e conversou muito sobre paciência conosco. Uma música que gosto muito me veio a cabeça durante e após aquela atuação que se chama Paciência do cantor Lenine, deixo a letra dela para uma breve reflexão:

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
E o mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara (a vida não para não... a vida não para)

Jasmin Jambalaia, HU, 30/03/2016

O semestre vai chegando ao fim e a ficha vai caindo. Não vai mais ter UPI, nem encontro nem Jasmin + João Negresco + Salete + Lilica..... 

Enfim, desde já, adianto que vou sentir MUITAS saudades! 
Poder fazer parte da UPI é a realização de um sonho e eu amo isso!

A atuação hj foi com um 'Trioloko': Dinho, Jasmin e João Negresco!

Me diverti HORRORES! (Pra variar, né?! rsrs)
Houveram encontros singelos como com Vinícius que, tímido, nos deu uma moralzinha e encontros fantásticos como o com Nayara. Super top! 
Ela chegou até a dizer que já tinham uma palhaça no quarto e que nós, clowns, só chegamos pra dar um apoio rsrs

Ela fez conversou muito com a gnt, fez várias especulaões engraçadas sobre Dinho, sobre exame de próstata.... 

Até que, no mesmo quarto, encontramos seu Francisco que é um daqueles paciente quietinhos, mas que se vc chegar pra dar um real de ousadia ele não para mais de badalar.

Olhe, este homem falou sobre tanta coisa.. Sobre todos os seus filhos, um total de 14 filhos, suas oito mulheres, seus bisnetos.. E isso tudo com apenas 59 anos. Investigamos a probabilidade de haver um parentesco com Mr. Catra, pois.... 

Teve um outro encontro com um senhor que eu amei. Tudo bem simples, uma conversa.. Ma que vc sentia a felicidade na alma dele, a sinceridade.. Tão meigo. Adorei ele! Um senhorzinho simpático de olhos azuis que usava uma camisa de um time q não sabia nem qual era.. rs

Ah, e mais uma vez falaram do meu bucho.. Especularam até que podia ser o décimo quinto filho do seu Francisco. Eu sofro, viu?! 

Atuação linda demais! 
Obrigada, meninos! 

Jasmin Jambalaia, HU, 15/03/2016

Diário, AMO quando, espontaneamente, surgem encontros que nos ajudam a subir a energia antes mesmo de atuarmos!
E foi isso que aconteceu <3 p="">
Havia uma técnica muito engras e gente boa no quarto, Olhe, essa mulher falou tanto do filho dela, que era novo, todo fortinho, usava o estilo de cabelo e barba "Samurai", que ele era danado pq pegava as meninas (risos) que eu até fiquei curiosa (imagine aqui o emoji da luazinha doa whats :3), exceto pela parte em que ela disse que ele n queria nada da vida.. :(

Enfim, entendam que curiosa é diferente de interessada, obrigada, de nada.

De saída pra novos encontros, encontramos um velho conhecido meu, o Seu Mané que se não foi batizado de Manoel, mas que se apresentava como tal. Oo Ok, cada um com seus gostos :)

Seu Mané é todo fitness, nos revelou sua dieta de um grão de feijão ao dia (que eu já conhecia) e contou uma nova que dizia ser tão eficaz quanto a do grão. Era a sopa de "peda". Ele até me recomendou, pois disse que eu estava precisando, pq meu buxo tava enorme e "mulher tem que ser magrinha".  E João Negresco dando corda! --'

Até que chegou uma singela senhora para dizer que eu n tava barriguda, era só o meu cinto que me apertava rsrs. Certíssima ela!!
  
Mas o melhor encontro foi com um casal super top que adorei logo de cara. Nos falaram dos vários anos de casados e de suas briguinhas bestas de amor (onde um puxava a faca e o outro apontava o revólver :0).
Ficamos chocados! Pq se vc visse a cara deles, jurava que eles nunca puxariam nem um tapa, avalie armas branca e de fogo..

Amei essa atuação!!
Amo demais atuar com meu subgrupo, mas me divirto demais quando estou com João!  É muita sintonia! Não sei explicar!

É muito afeto! <3 p="">

Jasmin Jambalaia, HU, 04/02/2016

Dear Diarie (é assim q escreve mesmo? oO sdds inglês..), acredito na importância de subir a energia antes daatuação, portanto sugeri o hit funk proibidão "Novinha Safadinha" que contagiou não só à mim e meus colegas, mas como tb à outras pessoas que passavam no corredor.

O trio de hj foi Jasmin, Juaum e Lilica::: AMO DE PAIXÂO!!!! <3 p="">Foi uma atuação bem "Eclética". Foco no eclética rsrs,,
Houve um encontro ótimo com uma moça super disponível (agora esqueci o nome :'( ), com quem conversamos muito a respeito de tudo.
A conversa estava ótima, até termos que fazer papel de "consoladores", tb estamos ali pra isso. Com nosso acolhimento e abraço coletivo, acredito que amenizamos o sofrimento da senhora que estava aos prantos por conta de seu marido :/


Jasmin Jambalaia, HUT, 24/11/2015

Diário, pra quem é acostumada a subir a energia com música, fica meio difícil quando esquecemos o telefone. mas enfim, cantoras e artistas natas que somos, improvisamos um breve show para subir a energia. E deu certo! :)
Jasmin e Salete, pra variar, estavam atrás de dicas sobre "Como arrumar um homem" e se deparam com histórias interessantes e bem bonitas. Também distribuímos dicas de moda para o pessoal, que não aceitaram muito bem algumas sugestões rsrsrs..

Atuação bem leve e gratificante pra mim e para Salete tb. Ela fez agradecimentos, mas eu é quem sou grata por tudo, desde o comecinho since 2012.

<3 p="">

quarta-feira, 30 de março de 2016

HUT - 30/03/2016 - Dinho Vitamina C

Quando o que se espera é nada mais nada menos do que o inesperado... parte 18/XYZ

Sim, meus caros, cá estou eu mais uma vez para versar sobre as desventuras em série deste clown lunático que vos escreve.

Hoje foi um dia atípico, primeiro porque não atuei com minha colega desse segmento, Tata La Bokita mas sim com "Jambalaia jambalaia jambalaia" e Negresco. Não o rapper e o biscoito, mas Jasmin Jambalaia e João Negresco. 

Um dia curioso de fato, descobri que álcool em gel também pode te deixar um tanto quanto breaco. Mas relaxa, isso só teve efeito positivo no desenrolar da história. Encontramos muita gente, com muita história diferente pra contar. Tive a chance de experimentar jogos novos, como ficar mudo, o jogo do imã (colei e joão e se ele soltava eu colava outro lugar).

Pra ser bem breve mesmo, adorei a companhia dos dois, muito divertidos e com umas sacadas muito boas. Mal posso esperar pra nos esbarrarmos pelos corredores daquele enfadonho HUT novamente.

João Negresco HUT 30/03/2016

Não sei direito como escrever esse diário. Atuei com dois companheiros que gosto bem muito, Jasmin Jambalaia e Dinho Vitamina C, foi ótimo! Dinho ficou logo bêbado (mas ele não foi para o bâhrzin) o que provocou a embriaguez foi o alcool gel, um perigo os vários dispensers no corredor do hospital, mas quem tem o melhor companheiro não perde o equilíbrio.
Depois de escapar do quadrado vermelho, uma menina veio nos convidar para entrar em um quarto e falar com Vinícios que é bem grandão enorme, e vai aproveitar as olimpíadas para trazer muitas medalhas para o Brasil (boatos de que é ele que treina o César Cielo), a mãe de Vinícios adorou a gente e o senhorzinho do lado era super do bem tinha apenas um probleminha de circulação, mas no aperto daquele quarto a circulação ficava um pouco prejudicadinha mesmo, nem podia abrir a janela, desse jeito não tem circulação que aguente! Olhando pelo corredor nós vimos um tumulto que parecia uma mudança e fomos averiguar, não sei como a conversa chegou nos sapatos de prancha para atravessar o rio (realmente não sei como hahaha) aí percebemos a camisa do Boca Juniors de um cara que na verdade torcia para o Santos e que achava que o Corinthias era uma doença, minha roupa preta e branca me fez passar por santista sem maiores problemas, sou o rei dos disfarces.
Até que chegamos em outro quarto e passamos um tempão olhando da porta, o homem lá disse que podia entrar (ainda bem, por que foi ÓTIMO), nessa hora Dinho pegou uma virose repentina que os sintomas eram a mudez momentânea e a cola no colega, ele colou em mim e parou de falar (um perigo essa virose) ficamos eu e Jasmin para fazer conversar lá, embora a gente desse mais risada do que tudo, a mulher que tava lá era muito engraçada foi maravilhoso encontrá-la, ela disse que eu era bem elegante (até desfilei para esbanjar o glamour) ela tirou muita onda de Dinho, falou de Jasmin e se acabou comigo, adorei ela.
No mesmo quarto outro cara bem descontraído tinha apenas oito mulheres e CATORZE FILHOS! A lá mister Catra ele nos deu a dica master: quando partir a jaca o primeiro bago é o seu! Traduzindo: não peça aos colegas para ajeitar as meninas, por que eles vão ficar com a melhor e deixar a pior pra você, se ajeite sozinho! Voltamos para o corredor e encontramos de novo a mãe de Vinícios que pediu para ser atualizada sobre os babados do BBB, encontramos o cara da atuação passada que se alimentava apenas com um feijão e outra mulher toda trabalhada nas respostas e que gostava de avoar.
O problema não é crescer, é esquecer. Antes de João Negresco eu tinha esquecido um pouquinho de quem eu era e de como eu gosto de ser, não se esqueçam nunca.

Núcleo do dia: Almas simples não necessitam de meios complicados.

Que pena: Não tinha nenhum companheiro só observando, para tirar várias fotos legais e espontâneas

Outro que pena: Ja tô saindo do projeto por que vou começar o supervisionado e o tempo será algo escasso para mim, mas quero salientar que se não fosse João Negresco "eu não seria eu" e que eu não sei como agradecer a todos pela vivência que tive então digo meu sincero MUITO OBRIGADO!

Que venham próximas atuações, que sejam lindas, que sejam leves, que sejam sinceras e que ao chegar ao fim tenha um novo recomeço.

Beijos

Catarina Polenta - HUT - 23/03/16

Espontaneidade é o núcleo do dia.
Um dia em que cada circunstância fez seu próprio jogo, e que nós fomos apenas coadjuvantes.
Um dia de jogos calmos, sem que ninguém precisasse plantar bananeira para que alguma coisa acontecesse. Mas aconteceram encontros profundos, e olhares inesquecíveis.
Inesquecíveis.
Ouvimos histórias de vida, e aprendemos com elas. E nessas horas percebemos o quanto essa questão de que "estamos lá para fazer o bem para o outro" pode ser recíproca.

Obrigada a todos que me deram a oportunidade de viver tudo isso. Com certeza o palhaço me trouxe muitos ensinamentos que vou levar para a vida!
Principalmente fazer sempre da queda um passo de dança.

Catarina Polenta
Ou Stella Bello (:

terça-feira, 29 de março de 2016

Lilica Amendoim- Maternidade- 28.03.2016

"Tais pensando que essa atuação foi pouca merrrrda? Enche fossa que transborda!"

Quanta coisa nesse dia, foi uma aventura só, na verdade, só nada! Foi cheia, transbordando fossas (risos). 
 Nossa aventura de segunda-feira começou pela sala das Más... Onde ficam Ma-ristela e a não presente Ma-zinha. Ma-ristela era novata no pedaço, mas já era chefe e Vanda já foi logo se vendendo pra ganhar um cargozinho, esperta é pouco! Mas no quesito disponibilidade Ma-ristela num tinha nada de novata...
  Mas esse negócio de palhaço não é fácil não, tem gente que pega no nosso pé e tem gente pisa no nosso pé. Um médico, muito do des-medicozado usou meu pezinho de tapete e saiu sem dar devidas satisfações. Que des-medicozado!
 Eis que nesse momento de surge ela, a rainha dos bordões filosóficos, a deusa das legendas para foto, a musa dos poetas, a Bela Nice. Aquilo não era uma mulher, era uma aparição! "Não era hollywood, mas era só o sucesso!". Em sua entrada triunfal soltou o maior mantra de auto estima que já ouvi: "Tais pensando que sou pouca merda? Eu encho a fossa toda e ainda transbordo!"
Bela Nice encheu mais do que uma fossa, transbordou nossos olhos e coração de encantamento. Nos levou para a sala dos médicos e lá encontramos o pisador de pés alheios, resolvi dar-lhe uma chance de se desculpar e tudo ficou resolvido...
Eu queria escrever umas coisas bem bonita nesse diário que pudesse descrever essa tarde de segunda, que de segunda não teve nada. Será sempre uma atuação de primeira <3 br="">













 
 

Magali Malagueta, 23/03/19, HU

Quantas histórias, quantos encontros. 
Daquelas atuações que o tempo voa sem perceber, 
que o corredor parece pequeno, 
que o gostinho de quero mais surge logo ao descer a máscara. 

#feliz #annefrank
 #vampira #rapaz 
#trêsmães #sogrofilho 
#careca #balança
 #portasecreta #dinheiro
 #onça #tremvaca 

Obrigada UPI, 
por tantos momentos bons, 
por tantas risadas leves 
e por cada fim de dia que ganhou um novo significado. 

=)

segunda-feira, 28 de março de 2016

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 28.03.16

FÔLEGO!

Em meio ao fim do período, com toda a correria, com provas, trabalhos, datas, cobranças... eu atuei!
Fui cansada, fadigada, com sono... mas inteira e atuei!
Tava calor, escuro, pouca energia... e eu atuei!

Hoje me dei conta do quanto eu amo esse projeto e o quanto ele me faz melhor. Saber que todas as obrigações que me cercam podem ser aliviadas depois de um momento de riso e afeto sempre me desmancham. 

Fui com Lilica, joguei com a Maria e com a Mazinha.
Andei com Lilica e encontrei a Ana 1, a Ana 2, o Everton e a Margot.
Caminhei com Lilica e encontramos a doçura mais doce  daquela tarde, a bela.
Corri com a Lilica atras da bela.
Sorri com a Lilica caminhando com a Bela.
Me despedi com a Lilica da Bela.
Caminhei, cresci e me encantei com a Lilica. Ela é incrível! 
Sei o quanto é clichê falar sobre o melhor companheiro do mundo, mas a minha companheira faz jus a este bordão. 
Ela é companheira de atuação, de curso e de vida.
Que possamos continuar caminhando, caminhando, caminhando e crescendo sendo juntas. 

Anita Pequenita, HUT, 18/03/2016

A atuação começou quando eu, Lari, Geres e Luma encontramos G. no meio do corredor. Ele então nos ajudou a desvendar uns segredos do da interpretação de palavras e começamos então a falar sobre o protesto do "não vai ter golpe" (?) e então resolvemos ensinar a coreografia do não vai ter golpe a G.



Foi por ai que encontramos dona M. que estava chorando porque estavam fazendo um curativo em sua filha que estava internada. E que encontro fantástico esse! Dona M. logo se animou e começou a nos contar que no auge dos seus mais de 60 anos fazia pilates e tênis, e depois de muito pedir ela nos ensinou como jogar tênis e depois de aprendermos jogamos uma partida, em que meu laço era a bola, no meio do corredor mesmo.



Dona M. animada, logo nos levou para o quarto em que estava sua filha e foi lá que aconteceu de tudo um pouco. Desde dançarmos com Dona M., passando por Marieta conseguir ganhar uma corrida com as muletas de G. (que era marido de A. que estava no mesmo quarto da filha de dona M.! Que confusão hein), até dona M. fazer um show para nós ao melhor estilo brega, com direito a cortina e tudo, e um hiper mega power abraço de dona M. em todas nós.
E tudo que nos restou a fazer é agradecer pelos maravilhosos encontros que tivemos durante essa atuação.

E ela consegue ganhar a corrida!
Marieta na linha de chegada



quinta-feira, 24 de março de 2016

Biju Leãozinho, HUT, 23/03/2016

Querido Diário, 
Com a atuação de hoje pude refletir um pouco sobre a essência do clown e seu jeito de se expressar e de ver o mundo. Um jeito bem louco por sinal! Cara, que incrível e hilário ver como é que os clowns enxergam as coisas, como agem diante de determinadas situações. Uma porta não é mais uma simples porta. Um relógio não é mais um relógio. Um som não é mais um simples som. Coisas aparecem em nossas cabeças e ninguém mais pode ver. Mas está ali, nítido pra nós. Quanta criatividade!!! É real em nossas cabeças e é o que nos leva a seguir em frente em todas as atuações. Porque esse nosso jeitinho "estranho" de ser atrai sorrisos, e sorrisos criam gratidão no nosso coração, e a gratidão nos faz lutar pra sermos melhores a cada dia. E assim, o ciclo nunca para. Talvez não seremos clowns pra sempre nem seguiremos eternamente no projeto. Mas a essência permanecerá, porque ela já estava dentro de nós antes mesmo que pudéssemos perceber. E não escolhemos isso. Fomos escolhidos. Que a alegria e o amor no conduzam sempre!!! Que possamos viver de alegria PRA SEMPRE!





 

segunda-feira, 21 de março de 2016

Bartolomeu Barbudo – Hospital Dom Malan – 18/03/2016



Esta atuação começou devagarzinho, com o capitão Bartolomeu Barbudo e a papagaia Cassandra Paçoca tentando domar esse navio tão complicado que é o Navio Dom Malan. Deixamos nossos tesouros no cofre da Sala das Bolsas, com uma guardiã muito segura do seu trabalho, e começamos a andar pelo hospital.

Desta vez, não demos preferência a nenhum setor. Estávamos exploradores, inquietos, desbravadores. Fomos convidados primeiro para visitar o setor das mulheres que haviam acabado de ter filhos, e os cabelos cacheados de Bartolomeu fizeram sucesso! Mostrou como usa esses cachinhos tão lindos para paquerar, como fica brincando com os cachos tão sutilmente.

Fomos também para o setor onde as mulheres ainda estavam grávidas, e conhecemos como elas decidem o nome que vão dar às suas crianças.

Em seguida, passamos pela pediatria, onde tivemos o encontro mais sensacional, mais incrível, mais supimpa, mais bacanudo, mais emocionante da tarde. Uma menina sensacional, com cerca de 12 anos de idade, que estava internada e tinha dificuldades para falar e só conseguia nos enxergar quando seus pais levantavam suas pálpebras. Que menina pra vibrar de energia! Que menina com tanta alegria dentro dela, com tanta emoção e carinho! Nos apresentamos, conversamos bastante e ela nos pediu para dar um apelido a ela. Cassandra, muito esperta, fez 3 perguntas muito boas pra ajudar nessa tarefa: qual princesa você mais gosta? Cinderela. Qual fruta você mais gosta? Melancia. O que você quer ser quando crescer? Professora. E assim chegamos ao apelido: Prof Cid Lancia. E foi ela, essa menina sensacional, a Prof Cid Lancia que encheu meu coração de carinho. Ela nos pediu o nosso telefone, e a vontade foi tão grande de manter contato com ela, que sim, demos o nosso telefone para falar com ela em outro momento.

Em 2 anos de palhaçoterapia, mesmo com pacientes que encontramos mais de uma vez porque sua internação foi longa, nunca aconteceu de estabelecer um vínculo dessa forma. Achei bem marcante esse momento. Espero que eu receba o contato e que ela possa ver o estudante de saúde que existe por trás do nariz vermelho, o estudante de saúde que se importa com as pessoas que encontra no hospital.

Ainda na nossa andança hospital adentro, conhecemos finalmente um setor pelo qual só víamos a janela fumê por fora, um setor que sempre foi uma incógnita nas nossas atuações, que nem sabíamos o que tinha lá. Era o setor que resolvia as internações, e lá conhecemos pessoas muito agradáveis. Vimos que existe vida e alegria para além da janela escura, e foi muito divertido olhar as pessoas pelo outro lado da janela.

Por fim, acabamos em um jogo tenso. A Sala das Bolsas, onde guardamos nossos tesouros, nossas chaves, nossas coisas, fechou mais cedo e bateu aquele nervoso: como vamos voltar pra casa? Será que vamos ter que dar plantão de palhaço a noite inteira no Dom Malan e partir para as nossas terras, nossas casas só no dia seguinte? Mistério, dúvida, inquietação. Foram vários minutos de ansiedade, sem saber se iríamos conseguir recuperar nossas coisas. E isso tudo no meio da atuação, sem poder deixar a energia cair, sem poder perder a postura palhaçal, rindo das nossas próprias desventuras. Contamos com a ajuda de profissionais excelentes do hospital, que depois de algum tempo conseguiram pegar nossos objetos, mas para mim esse nem foi o maior desafio do final da atuação.

O maior desafio foi o encontro com um homem que queria discutir política com um palhaço. Que queria se impor sobre o palhaço. Normalmente, isso não me incomodaria, porque eu acho que na vida de palhaço é bom a gente colocar a outra pessoa sempre pra cima, empoderar o paciente, o acompanhante, e fazer do ofício do palhaço uma escada para isso, um caminho para isso. Só que esse homem teve um discurso que achei forte, que achei ofensivo. Seu discurso era que todas as pessoas eram corruptas, que todo mundo tinha seu preço, que ninguém era honesto, e quem permanecia honesto ou era porque não tinham oferecido seu preço ainda ou ia pra debaixo da terra. Sim, exatamente, fez até questão de gesticular esse último ponto. Tentei argumentar na paz enquanto pude, e manter cordialidade, mas teve momento que senti que eu iria começar a puxar pontos mais sérios e não era algo que eu estava disposto a fazer como palhaço. Senti vontade de ignorar essa pessoa. Mas senti também que estava sendo provocado, senti também que aquela pessoa queria irritar o palhaço, queria fazer o palhaço perder a pose, e eu percebi esse desafio e não ia dar esse gostinho não. Mantive o bom humor o tempo inteiro e não cedi às provocações, e eventualmente a única solução foi ignorar e mudar o foco da cena pra outras pessoas. Com a ajuda da minha melhor companheira, isso deu certo e fiquei muito feliz com o desenrolar da cena.

Pegamos nossas coisas, saímos e fim.

Tatá la Bokita -HUT- 08/03/2016

Olá, diário de bordo!!

Acreditam que acabei esquecendo de postar a minha experiência do dia 07/03? O diário já estava pronto, guardado comigo no celular e. devido a correria de final de período, acabei esquecendo. Me desculpa... :D Lá vai ele:

Bom, essa tarde foi simplesmente maravilhosa. Também pudera, né? Dia da mulher, dia de parabenizar a todas aquelas lindas mulheres que estavam no hospital, seja internada, seja trabalhando ou simplesmente acompanhando algum paciente. E foi na forma de sorrisos, abraços, músicas e danças (bem estranhas por sinal, kkkk) que eu e Dinho Vitamina C parabenizamos a todas elas.
Cada quarto que entrei foi especial, teve o homem mal humorado que não resistiu aos nossos encantos e sorriu. Teve uma senhora bem chique esbanjando glamour pelos corredores (pena que estava indo embora, só tinha ido fazer uma visita). Teve um quarto (aaaaaah, meu Deus, esse quarto), que foi O QUARTO, passamos 75% do nosso tempo com os pacientes e acompanhantes dele. Você pode até pensar, muito tempo, não é? O jogo caiu alguma vez? Menino, caiu não, viu? Foram 50 minutos de muitas gargalhadas, sorrisos, abraços, fotos (muitaaaaaaaaas fotos _ queria essas fotos_), histórias compartilhadas, muitas danças, músicas (sim, teve até ensinação do The Voice, eu era a Ivete, claro, todo mundo concordou kkkkkkk). E assim, eu e Dinho eramos os jurados, pois estávamos avaliando um cantora (muito boa por sinal) que ainda não é conhecida, mas eu sei que ainda vai fazer sucesso. Além disso, eu tive o prazer (ou desprazer para a paciente hahaha) de canta uma música pedida por ela, a musica "Como é grande o meu amor por você", Gente, eu não sei cantar, mas cantei com o coração, pois meu intuito ali era de fazê-la um tiquinho feliz. E acho que consegui, assim espero, pois pelo menos pra mim, aquele momento foi especial.

Até porque... 

Outras duas pacientes também me chamaram, adivinha para quê? Uma queria um cigarro (e disse que me ajudaria a bolar um plano para entrar com um cigarro no hospital) e outra queria um café (esse pedido era mais).

Beijos, seus lindos!

domingo, 20 de março de 2016

Biju Leãozinho, HUT, 18/03/2016

Querido diário,
hoje a noite de aprendizado foi ao lado de Marieta, Anita, Toquinho e uma outra companheira que conheci hoje. Não preciso nem dizer o quanto gosto de ver Marieta com os pacientes. Me lembro do meu início do projeto, quando eu ainda tinha toda a empolgação. Foi uma atuação cheia de amor e carinho, com jogos inusitados! Até um jogo de tênis rolou pelos corredores do hospital. E a noite foi cheia de sorrisos, ao lado de uma acompanhante super animada que distribuiu até abraços! Maravilhoso ver a energia daquela mulher, mesmo num ambiente triste e frio. Foi um grande exemplo!

sábado, 19 de março de 2016

Marieta da Estampa, HUT, 18/03/2016

Hoje contamos com a presença ilustre de Feliponga Queixo-Fino e pela primeira vez atuei junto de mais 3 pessoas. Pensei que ia ser meio confuso, mas não. Foi ótimo!!! Conhecemos pessoas maravilhosas, fizemos a dancinha do "não vai ter golpe" no corredor, com a ajuda de G. que estava lá nos auxiliando a todo instante.

Depois de fazer a dancinha, resolvemos sair andando um pouco mais e acabamos encontrando com dona M. que chorava encostada na parede. Paramos pra falar com ela e ela nos contou que a filha tinha sofrido um acidente e estavam trocando os curativos -ela não aguentava ver e não queria chorar na frente da filha-. Conversamos mais um pouco  e descobrimos que dona M. com seus 60 anos, jogava Tênis e jogava muito bem!!! ~Quem arrasa é ela~ pedimos uma aula e ela nos deu sim, com o laço da cabeça de Anita fizemos um projeto de bola e ela nos ensinou a como bater na bola com a raquete. ~Olimpíadas, me chama q eu vou.~
Depois de um tempo, entramos no quarto da filha de dona M. Cantamos ~na verdade Feliponga cantou e eu toquei violão~, dançamos forró e outras danças que dona M. nos ensinou, ouvimos dona M. cantar e eu ainda ~com todo meu espírito olimpíadas~ ganhei uma corrida de muletas na qual a única corredora era: EU. Obrigada fãs, a medalha eu pego depois!!!!!!!!

E pra terminar eu vou dizer o meu núcleo do dia: Dona M. e seu abraço que me faz bem até hoje! Obrigada, dona M! A senhora arrasa demaaaais <3 p="">

PS: A nossa fotógrafa continua sendo Myrlla. Tô até pensando em contratar pq ela fecha!!!

27 de fevereiro- Atuação Dom Malan

Desculpa diário prometi para você que ia te escrever certinho sem atrasar, falhei estas duas semanas.
Acho que na verdade o que eu tenho a escrever agora é só uma descoberta: medo de atuar com crianças vencido!
Lembro a primeira vez que fui atuar no Dom Malan, meu sentimento de estar perdida no meio das crianças, não saber como falar ou agir. Hoje eu sinto falta delas, fui atuar da última vez no Traumas e achei tão sem graça, senti falta da veracidade da magia, porque criança não faz nada para te agradar, ela se deixa conquistar e este desafio é uma delícia.
Fico feliz em estar me tornando no palhaço que eu admiro... Estamos trabalhando nisto :D
Cassandra Paçoca

sexta-feira, 18 de março de 2016

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 17/03/16

1 Benjamin, 1 beija-me
1 Jesus Cristhian ou 1 Enzo Gabriel
outro Beijamin, outro beija-me
1 Maira Allana ou uma Allan Maira?

Hoje foi dia esperança, dia de nascimento, dia de escolhas. 
Um  dia cheio de demonstração de carinho e regado pelo amor.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Lilica Amendoim- Maternidade- 17.03.2016

É hora de reconciliação com a atuação! E hoje foi tãaaaaooooo especial, e simples ao mesmo tempo. Com a minha companheira grudenta, LaVanda, a melhor do mundo, partimos rumo ao inesperado... Encontros já garantidos num lugar já tão conhecido e especial que é a maternidade, vidinhas recém saídas do forno materno e já tão cheios de nomes, no último levantamento do Instituto Palhaçal de Pesquisa e criação de Nomes (IPPN), foi constatado uns 500% de nomes duplos, dois nomes!!! Tem uns porcentinhos que nem tem nome, ainda! Motivo: o pai quer dois nomes e a mãe quer outros dois nomes, como quatro nomes é muito pra um serzinho só, nós do IPPN, Lilica Investigativa Amendoim e Vanda Criativa Lavanda, realizamos algumas equações nominais e juntamos um nome de um com um nome de outro, e ai, tchanrã! Temos um nome duplo e um casamento salvo! *
Tem irmão que tem ciúmes do que tá chegando, mas tem aqueles que cuidam com muito amor e não querem largar , outros, mesmo de longe já se inspiram com o novo companheiro de viagem que chega, e chega sempre num DIA LINDO!
E o que me resta, depois dessa reconciliação com o atuar, é agradecer sempre! O tanto que eu aprendo nessa UPI num tem em manual nenhum, nem Freud, nem Foucault, nem Platão, nem Heidgger, nem Skinner, nem Nietzsche, poderiam teorizar...


*em alguns casos não há acordo entre as partes, pois não operamos tantos milagres assim...

quarta-feira, 16 de março de 2016

João Negresco HUT 15/03/2016

Eu e Jasmin Jambalaia fomos ao hospital, nós maquiamos e já fomos subindo a energia com uma técnica de enfermagem que estava lá no repouso, tão divertida ela, já sabemos que o filho dela é todo malhadinho e tem tanta mulher que da até nojo (SIC). Aquele momento já nos dizia que essa atuação seria bem light, bem tranquila, mas bem prazerosa também.
No fim do corredor, tinha um senhor que se alimentava apenas com um feijão, velho conhecido de Jasmin. Ficamos um tempo com ele, mas não tava legal e eu não estava encontrando as "deixas" para poder propor uma maneira de sairmos de lá. Um senhora linda passeava pelo corredor, entrou no nosso jogo bem facilmente, tão fofinha a senhora. Nos convidou para a casa dela (o quarto do hospital) e criou um espaço lúdico para que eu e Jasmin pudéssemos brincar, falou do tutu que as plantações de cebola dão, das briguinhas leves que envolvem faca e revólver entre e ela e o marido japonês, tão linda que tirou onda até do marido que tinha uma carinha de quieto mas que não valia nada, segundo ela mesma.
Foi um atuação bem calma que fez com que eu me sentisse bem e leve. No fim, precisamos ir no posto de enfermagem pegar a chave para abrir o repouso e nos trocarmos, encontramos a senhorinha de novo, estávamos de maquiagem e sem o nariz, mas ela foi tão fofinha que continuou com a ludicidade dos minutos atrás.

Núcleo do dia: Música capitão gancho

terça-feira, 15 de março de 2016

Jasmin Jambalaia, HU, 10/11/2015

Noite linda pra atuar com o grupo mais lindo!! *-*

Noite linda para ouvir alguém falar sobre fé, amor e esperança!

Teve Conde Klaus e sua esposa "arengando" por conta de dinheiro e comida.. kkkk

Encontro lindo!!

segunda-feira, 14 de março de 2016

HUT - 08/03/2016 - Dinho Vitamina C

Quando o que se espera é nada mais nada menos do que o inesperado... parte 17/XYZ

É isso aí galerinha do bem, do mal, da zueira, da casa do chapéu, da coisa toda, da pitibiriba. Cá estou eu mais uma vez aqui para contar pra vcs essa experiência que tive nesse tão querido dia. E que dia foi esse? O dia das palhaças uai, das mulheres e das que querem ser mulheres.

Nesse dia tão especial fui ao nosso querido HUT pra atazanar a vida da galera do 2º andar com minha homenageada do dia parceira, Tata La Bokita .

Fomos nós dois abestalhados, ainda mais abestalhados com a beleza do dia. Como carro velho, tivemos que esquentar um poquinho para finalmente pegar de vez, mas quando pegamos, meu amigo...

Eu sei que não deveríamos, mas passamos 60% em apenas um quarto com pessoas maravilhosas e talentosas, de bem com a vida, de forma que todos rimos, todos comemoramos, todos jogamos, e rimos novamente. Me senti o Silvio Santos guiando o Show do Milhão, a gente só guiava, mas quem jogava era todo mundo. Foi ótimo, pena que tivemos que ir embora.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Anita Pequenita, HUT, 04/03/2016



Anita e Marieta já começaram a atuação com Biju Leoãozinho disfarçada querendo trabalhar para nós, mas não foi dessa vez que conseguimos juntar o dinheiro do salário dela, mas mesmo assim ela foi nossa fotografa da noite. Logo que chegamos ao setor uma senhora, uma pastora muito famosa de Salvador nos chamou, e fomos conhecer um evangelista altão que estava lá. Ele nos evangelizou, já que era um evangelista, e ainda causou a discórdia entre nós falando que Marieta é mais bonita (triste vida a minha) e a pastora ainda deu um chocolate branco pra Marieta, é o dia hoje não estava muito bom para mim.

E depois de passearmos um pouco mais pelo andar encontramos H., uma adolescente, e seu pai. E quão maravilhoso foi esse encontro! Encontrar H., que ainda estava um pouco debilitada por causa de um acidente, nos encheu. Conversamos um pouco e descobrimos que ela tinha um tique no braço que estava com o soro, mas era só porque estava com o soro, se o soro tivesse no outro braço, ela mexia o outro braço, segundo informações colhidas dela mesma. Então fizemos um desafio, se ela ficasse com o braço quieto ia ganhar um chocolate branco (aquele da pastora). E sinto informar que ela perdeu o desafio. Ela não ficava com o braço parado por 2 minutos, e o seu pai já estava mais do que aperreado por causa disso. Mas é com grande prazer que informo que ela ganhou o chocolate! Como eu e Marieta somos boazinhas resolvemos dar a ela o prêmio. Conversamos mais com H. e ficamos sabendo que ela é a mestra da maquiagem, que ia até fazer uns tutoriais para nós, porque pedimos, pedimos e quase imploramos. Conversamos ainda mais com H. e nos comovemos ao ver a falta que a ausência de sua irmã, que havia morrido, fazia para ela e em quão grande era a dor que ela ainda sentia por isso.  Mas como toda adolescente ela transbordava de alegria e nos contagiou com a sua simples presença.


segunda-feira, 7 de março de 2016

João Negresco 06/03/2016 - HUT

Eu ligo a máquina de lavar, misturo toda roupa suja de toda cor
...
Estendo as roupas no varal, separo os tons de colorido e sinto um cheiro bom

Nada na vida me fez tão bem quanto a palhaçoterapia s2 são tantos aprendizados ao longo das atuações, que me sinto uma pessoa melhor e sei que serei um enfermeiro melhor. Começo agradecendo: Obrigado companheiros!
Conviver com a diversidade, aprender a receber um não, aprender que após um erro não há nada, alegrar e encontrar. O primeiro a se "humanizar" com João Negresco foi Dandan. 
A atuação de ontem foi muito especial, eu e Josefa Sukiyaki fomos ao hospital em pleno domingo, e já começamos encontrando um mulher que disse possuir muitas galhas e que em vez de podar os galhinhos da testa iria plantar alguns na cabeça do marido, chumbo trocado não dói não é mesmo senhora?
Corredor, diversão. Primeiro quarto: Negativa! Cama ao lado: Negativa do paciente! Acolhimento discreto do acompanhante (+ ou -) na outra cama uma linda senhora de olhos verdes que perguntou se tínhamos nome e disse logo: você é Palha e você é Aço. Eu queria ser o Aço por ser mais fortinho :3
No segundo quarto: Negativa! Quem foi que disse que palhaço não sabe diferenciar o sono verdadeiro do falso? Na cama ao lado um brinquedinho para expandir os pulmões, quem leva um tiro fica com o pulmão menor. Logo veio uma dúvida: qual brinquedo expande os corações? É necessário um coração grande para amar com abundância. Mas a senhora ao lado tinha um coração "na média", os jogos ainda estavam travados até que...
Um dos melhores encontros que já tive em minha "pequena" vida de clown, olha que riqueza nesse quarto: Cantoras (de verdade) Modelos estilosas, palanquinho pra gente cantar feito daqueles degraus de escada que fica ao lado das camas.  A cantora mostrou seu talento com uma música em inglês e um cabelo raspado escondido pelas madeixas que ficaram no outro lado da cabeça. Vários celulares filmando a gente viu #medo e duas estudantes de técnico em enfermagem na platéia, muitos pedidos de música MUUUUITOS, até cantamos uma de Pablo com um lindo microfone feito de celular em que toda platéia cantava na hora de bilu bilu bilu bilu, mas a platéia era muito exigente e não ficou satisfeita, detalhe: eu estava morto de vergonha "que palhaço é esse que fica com vergonha?" falou a senhora mãe da cantora kkk foi tudo tão lindo. A modelo estilosa toda trabalhada no som da vingadora, mandando a gente dançar (olha pra isso) e as duas estudantes falando: eu só não posso dançar pq serei técnica de enfermagem tenho que manter a postura (não precisa escrever o que eu pensei né? Suzuki faz Medicina e eu Enfermagem, vários celulares filmando e a menina me fala isso #PesinhoNaConsciência) ''com certeza isso é no mínimo maravilhoso".
Bem, saímos de fininho desse quarto de energia tão alta.



Creio que aproveitamos de uma migração de pássaros selvagens para fugir

domingo, 6 de março de 2016

Biju Leãozinho, HUT, 04/03/2016

Mais um dia, mais um aprendizado! Porque a vida é sempre assim! Hoje a lição veio da atuação das lindas Marieta e Anita! Quanta energia boa!!! Já senti algo diferente desde a subida de energia (ouvindo rock romântico, rsrsrs). Que saudade que eu estava de Marieta (minha primeira melhor companheira de atuação) e de atuações assim, com mais escuta do que fala. Sempre ouvi as pessoas dizerem que temos dois ouvidos e uma boca justamente por isso: pra falar menos e ouvir mais! E foi exatamente assim. Com pacientes e acompanhantes que mais precisavam ser ouvidos do que qualquer outra coisa. As vezes a gente se esquece desse antigo ditado, e saímos falando pelos cotovelos, feito tagarelas! E esquecemos de dar atenção ao próximo. Algo tão simples, que pode mudar o dia da pessoa completamente. Que isso fique guardado em nosso coração, pra que não pensemos só no que precisamos colocar pra fora. Pra que possamos dar a oportunidade ao nosso próximo de expor seus problemas e aliviar sua alma. Afinal, todos merecem viver com o coração em paz, colocando pra fora tudo que está preso e faz mal à alma!

Vanda Lavanda, M. de Juazeiro, 04.03.2016


Um bom filho a casa torna... e eis que estou aqui!!

Fazia algum tempinho que não atuava e hoje quando voltei a ativa vivi uma dualidade incrível, pois consegui matar a saudade e também vivi uma insaciável vontade de atuar. Quanta falta de equilíbrio...

As horas voaram
Os encontros marcaram
Meu coração feliz ficou
Com o tanto de amor que encontrou

Vanda e Amendoim estavam ansiosas
Encontraram dona Arlinda, uma senhora muito formosa
Conversaram, se apresentaram e até conheceram Ivone
que logo após sair do quarto disse estar cansada daquele colchonete


Andou, correu, brincou
rodou, voltou, amou
o dia marcou, a saudade acabou
e a vontade aumentou.

ps: Eu amo ser Vanda, eu amo essa oportunidade, ela me faz acreditar nas coisas boas.
Sou feliz por ser com ela, por ser ela.