sexta-feira, 31 de março de 2017

Milena Mundo Afora, HUT, 30/03/2017



              Vocês nem vão acreditar 😲😲 Eu encontrei a minha irmã gêmea perdida !!!!
              Já devem conhecê-la de alguns encontros por aí ... Quem é ela ???!!!
               ..................................................suspense........................................................
              Tantantanatan : Ninguém mais, ninguém menos que Cora Coruja 😍
              Aí já viu né?! Juntando as melhores gêmeas com Zé Pajé e Mc Topete, só poderia ter dado em coisa MASSA ! Pense em um quarteto que deu foi certo !
              Foi divertido da ponta do pé de chocolate ao último fio de cabelo rosa da cabeça !
                                                                💜💜💜💜

Mc Topete- HUT - 30/03/2017.

Ora, ora, ora  se não são eles mesmos: Cora Coruja e Zé Pajé que vieram para se juntar ao bondeeee, Milena e eu ficamos muuuito felizes (parecia que estávamos entorpecidos haha) e que viagem foi essa de hoje?!? Uma das melhores em todas as melhores.



Nossa passagem precisou de um pouco mais de brilho do que de qualquer outra coisa, a estação estava silenciosa embora meu coação estivesse bem barulhento, entrei em sintonia com um velho amigo e logo estava lá, eu e Zé, lado a lado.... Fazia tempo que não o via, ele como sempre muito entusiasmado e pulando, sua alma parecia dar cambalhotas, quase precisei segura-lo para que ele não o fizesse literalmente...
 Logo lá também estava Milena ( fazia tempo que eu não a via, não taaanto tempo como os outros, mas ela tinha tomado um chá de sumiço nos últimos dias), ela parecia contente em ter achado sua irmã gêmea, não tão gêmea, um pouco espelho, a querida Cora Coruja. E por falar nela, eu estava morrendo de saudade, não há uma vez que eu a encontre que não seja extremamente felizzzz, nós sabemos como dar boas festas naquele hospital! Nos sabemos fazer as coisas darem certo :)
Então esse time (o melhor de todos) (arrasamos muito sim, eu sei) (sério que vocês conseguiram fazer isso? sério mesmo) entrou logo numa competição famosíssima de estrelas e celebridades, no maior evento do gênero, a batalha Rosa X Preto, e tudo foi muito disputado e um pouco exagerado por nós...


E acabou sendo
hiper
mega
ultra
"b"'aster
MASSA!!!

Aquele hospital tremeu como nunca tinha acontecido...
Teve festa dos pés de chocolate, regado a muuuuito álcool... em gel!!!
Enquanto nos preocupamos em ser apenas o que nos fosse possível tudo deu absolutamente certo...
E a gente tava tão debochado...
Foi o the bosh!
A festa!
A atuação!
A
minha
a nossa
tua
ação!


Descobrimos um novo verbo e agora
eu tacurumbu
tu tacurumbas
ele tacurumba
nós tacurubamos
vós tacurumbeis
nós tacurumbamos






Pablito Cabeção, HDM, 31/03/2017

Olá pessoas, tudo bem?

Bem, a atuação se iniciou rapidamente e já tínhamos a notícia de que duas gestantes estavam organizando uma rebelião pelo celular para poderem fugir por alguns minutos e comer a comida que elas quisessem. Tentamos conversar com elas para fazê-las mudar de opinião. Sem sucesso. quanto mais conversávamos, mais gargalhadas e mais elas iam ganhando a gente.

Percebi que as duas tinham uma intimidade muito grande."Devem se conhecer a muito tempo", pensei. Me enganei. As duas tinham se conhecido lá. uma coinicidência maior ainda, as duas seriam mães de meninas. Dava pra notar a alegria e o orgulho delas dizendo que esperavam uma menina. Fiquei olhando pra elas, ouvindo elas falarem, ouvindo as gargalhadas de amigas que pareciam que se conheciam a vida toda. Captei o máximo que podia daquela emoção que se tem quando você se sente  responsável por GERAR UMA VIDA.

Ao sair daquele quarto e começar nossa jornada, dei uma boa olhada pros sorrisos de Miss e de Branca. Vi que eles tinham sido renovados pela alegria daquelas duas gestantes. Senti a mesma coisa. Só tenho a agradecer muito por esses dois seres terem me proporcionado essa experiência de sentimentos incrível. Desejo tudo de melhor pras mães, pras princesinhas que nasceram e pras famílias delas.


Bjos no coração, do Pablito Cabeção!!

Zé Pajé, HUT, 02/11/2016

E aí diário, beleza?


            Conhecemos mulheres maravilhosas que nos convidaram pra uma super festa que ia acontecer quando ela saísse do hospital e ia ser tudo de bom. Muito docinho, salgadinho, bolo e refrigerante nos esperam. Não vejo a hora...


Abração do Zé Pajé!

Zé Pajé, HUT, 16/10/2016

E aí diário, beleza?

Primeira atuação no traumas. Como será que vai ser? Vou conseguir me soltar? Vai dar tudo certo?

DEU!

1.     Conhecemos o melhor restaurante do HU, que tinha muitas opções em seu cardápio. Comida, sopa e pão com café. Esse restaurante tinha um temperinho especial, a fome. Deixava tudo muito mais gostoso.

2.     Fomos em um quarto muito peculiar. Todo mundo tinha asas e perderam. Cada um de seu jeito. Até em um acidente com jumento...

3.     Cozinhamos e servimos palha assada pra todo mundo.

4.     Após muito custo, aprendi a fazer cocada, por que ninguém nunca me disse que era difícil assim hein??

Muito boa a companhia de minhas melhores companheiras Lala e Moema! Amei s2

Abração do Zé Pajé.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Cacau Varapau, 28/03/2017, HUT

Como a vida é tão frágil e simples. E como não vemos a guerra que está sendo travada dentro de cada um que passa pela gente no corredor. Nós, Elijeans e eu, procuvámos um serumaninho para conversar. Lá no final do corredor, tinha uma senhora encostada na parede e de olhar distante. Demos aquele sorriso signicando "podemos entrar?" e ela deu passagem. Foi aí que descobrimos o pq dela estar tão distante. Alí estava ela com o cunhado, que mesmo com muitos parentes de sangue só ela lhe restava. Ela estava desperançosa com a própria vida. Parecia não ter mais vontade nenhuma de viver.
Estávamos sem reação.
Perguntei se ela gostaria de um abraço.
Só senti o aperto forte pedindo socorro da tristeza e as lágrimas no ombro. Queria ficar alí fazendo companhia. Queria lhe trazer uma flor. Falamos pra ela não desistir e mostramos que o que ela está fazendo é o que nos torna humanos. Espero que a sua vida floresça, espero que tudo fique bem.
Nem só de brincadeiras vive uma atuação.

Cacau Varapau, 14/03/2017, HUT

Para a adorável moça que estava com sua "boadrasta" e que não conseguia dormir e não sabia contar carneirinhos. Espero que esteja bem,
Com amor, 
Cacau.

terça-feira, 28 de março de 2017

Elijeans Kibon, HUT, 28/03/2017

            Hoje o cansaço da faculdade  pareceu crescer exageradamente antes da atuação, fiquei preocupada se aquele sentimento de alguma forma me impediria de subir a energia necessária e até me questionei se devia ou não atuar. Mas esperei por minha companheira..
            Conversamos, nos trocamos, ouvimos nossa música, a energia boa veio e eu pude me sentir mais calma, pronta e preparada daquele modo despreparado que ficamos ao iniciar cada atuação. Mais uma vez a Elijeans dentro de mim apagou todos os problemas que meu outro eu cria, inventa e persegue.
            A atuação seguiu com Elijean e Cacau procurando quartos com pessoas acordadas ou dispostas a dividirem suas histórias com a gente.. Conhecemos um senhor que falava bastante e contava de sua vida em Testa Branca e sua filha que parecia com a Cacau. Rimos muito com as histórias de duas irmãs divertidas e muito companheiras que nos ensinaram a como disfarçar um pum perto das pessoas.
            Mas foi o último quarto, a última senhora que dividiu sua história, seu abraço, seu olhar e suas lágrimas com a gente que me tocou. Me acordou e me indignou. A senhora acompanhava seu cunhado. Sozinha ela cuidava de alguém que outros já tinham desistido. Sozinha elas nos chamou para mostrar que ele precisava ser trocado e ninguém apareceu depois dela avisar três vezes. Sozinha ela nos olhou, chorou e aceitou nosso abraço. Naquele momento, a fragilidade daquelas duas pessoas tocou eu e Cacau de uma maneira que mesmo depois da atuação não conseguíamos esquecer. E nem deveríamos. Naquele momento me senti impotente em tanto sentidos, mas ao mesmo tempo não queria deixar aquela senhora. Lembramos para ela da importância da sua luta e como seu gesto era mais bonito do que podíamos expressar. Nessa noite, aquela senhora e seu cunhado marcaram meu dia, minha atuação e com certeza a profissional que quero ser um dia. Marcaram de uma forma que é muito difícil explicar.

Até logo!


Elijeans Kibon

segunda-feira, 27 de março de 2017

Zé Pajé, HUT, 22/03/2017

E aí diário, beleza?

            Mais uma aventura com Cora Coruja! É impressionante observar como pode ser repentina uma mudança de expressão. Vimos uma linda moça ir dos prantos à gargalhada em segundos. E caramba, como isso é incrível. Ela tinha consciência que precisava de um pouco mais de luz naquele dia, em que ela podia estar com saudade de casa ou ter recebido uma notícia desestimulante. Mas lá estávamos nós. E que maravilha esse encontro! Quando eu e Cora nos demos conta, ela quem estava conduzindo o jogo. Propondo e comprando, tão palhaça quanto nós.

Visitamos também um moço que estava triste porque estava sem beber. Mas não há motivo para tristeza, tem tanta bebida no mundo... Prometemos a ele procurar um refrigerante de abacaxi, esse ele nunca havia provado! E tem criatura mais amorosa do que mãe? Se tem ainda não conheço viu... O outro quarto pelo qual passamos estava cheio de amor. Duas mães cuidando de seus dois filhos que estavam doentes. Quando eu ler, ouvir ou falar a palavra “cuidado” ou então “afeto”, lembrarei por muito tempo daquela cena.

            Acredita que tinha uma mulher com medo da gente? Ahh, mas somos tão fofinhos, vai! Tanto que no final ela já estava confortável com nossa presença (mas com a devida distância, logicamente). Além disso, veio um senhor perguntar se mulher avião tinha que ser magrinha ou ter corpão. Cora, muito sábia, respondeu na ponta da língua! “Basta saber voar, ue?!” Já dá pra saber porque ela é a melhor companheira do mundo! #corafeminista


Abração do Zé Pajé

Bibi Oteca, HUT, 17/03/2017

Querido Diário de Bordo,

Hoje a atuação foi do meu amado trio: Lulu, Anita e Bibi. Conhecemos crianças, jovens, adultos e idosos. Encontramos pessoas fáceis de conversar e encontramos verdadeiros desafios. Nos vimos deixando pessoas de lado e, depois, discutindo como poderíamos ter feito melhor. Foi uma atuação de experiências, paciência e aprendizado. Ainda é difícil para nós lidar com o machismo presente nas atuações. É difícil manter a energia e o nariz frente a alguns comentários. Mas, apesar de tudo, seguimos firmes, tentando agir da melhor maneira quando encontramos cenários tão diferentes e tão hostis. E, claro, sempre conhecemos pessoas maravilhosas, que fazem tudo valer a pena. 


A Flor e a Náusea, Carlos Drummond de Andrade

"(...)Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio."


Sejamos sempre flor que fura o asfalto.
Até a próxima atuação,
Bibi Oteca.

sábado, 25 de março de 2017

.Marieta da Estampa - HUT - 24/03/2017.


Eu e Raimundo, Raimundo e Eu.
1.1 Do que a atuação me faz pensar sobre a vida

Você está andando. Para. Volta a andar. Você está andando e não está sozinho. A cada passo, um novo rosto, a cada passo, outro ser. A música que toca aos ouvidos torna tudo um pouco mais fictício. As pessoas continuam lá. Umas passam e empurram, umas pedem licença, outras te olham rapidamente, outras passam completamente indiferentes a tudo. Entre todas elas, lá está você. Um passo de cada vez, sentindo a melodia que entra pelos ouvidos e o vento que insiste em bagunçar os cabelos. Um passo, uma batida. A música te desliga da realidade mas algo te traz de volta. São os olhos. Aqueles olhos que você ainda não conhece, mas que por uma fração de segundos fizeram um sentido enorme. Aqueles olhos que te encontraram em meio a tantos outros olhos. Aqueles olhos que te desejaram bom dia, perguntaram se estava tudo bem e te abraçaram sem o menor movimento físico. Com o passar do tempo você começou a perceber que ignorar ou simplesmente olhar por olhar não fazia sentido. Era preciso encontrar e isso não era assim tão fácil. É, você sempre desviou os olhares das pessoas,sempre sorriu timidamente e baixou a cabeça ao passar por alguém que você conhece e gosta. Porque você, logo você que todos dizem ser tão extrovertida, fazia tal coisa? Eu também não sei. Mas sei que você tentou, tentou e posso ver que houve um grande avanço. Você aprendeu que na maioria das vezes falar não vai adiantar e muito menos expressar tudo o que quer dizer. Você aprendeu que fazer o simples pode ser muito mais difícil do que se pensa. Você aprendeu a encontrar e aprendeu que isso, algumas vezes, pode ser um dos maiores confortos e o maior "ombro amigo" que você pode oferecer em certas ocasiões, e, por favor,  permita-me dizer isso: Eu fico muito feliz.

1.2. Da atuação em si

O melhor companheiro do dia foi o lindo do Raimundo que tá mais presente na minha vida do que ele imagina. Obrigada por sempre e por tudo <3 p="">

Obs1: Subir a energia com Pablo Vittar:::::: indico!
Obs2: "Você parece uma barbiezinha.. tirando o rosto" (Resolvi aceitar a parte do elogio)
Obs3: Maia disse: caminhando...... Maia disse: Encontre um olhar!

"Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração."

sexta-feira, 24 de março de 2017

Mc Topete, HUT, 23/03/2017

A gente não paga pra sonhar
 
A gente não paga pra ser feliz
 
A gente não paga pra dançar
 
A gente não paga pra cantar
 
A gente não paga pra dar risada
 
Ninguém precisa pagar pra sonhar.
 
A gente só ganha.
 
 Hoje foi um dia ruim. Sem arrodeios, sem disfarces, sem dramas desnecessários. Hoje não foi um dia bom. Ou pelo menos não até que Pedro deu espaço a Mc Topete, quando então me desfiz em mim mesmo pra que pudesse ser outro, ir ao encontro de outros e de mim mesmo.
 
Acho que não é fácil, nunca é fácil pra ninguém... e pra quem vive longe de todas aquelas pessoas que estão guardadas na caixinha preciosa do coração, longe de todos aqueles que já provaram inúmeras vezes que são porto seguro, que estão ali com você sempre, é difícil... E longe disso tudo e perdido em dúvidas e decepções, vem o nariz vermelho e revive em mim a fé que tenho nos outros.
Porque a gente precisa sempre lembrar que pra ser humano a gente precisa sentir, e pra sentir, temos que sentir o bom e o ruim.
Precisamos lembrar que algumas coisas não são legais, mas que não podemos nos abalar por isso... É só um dia ruim, não é um vida ruim.
 
Então eu embarquei nessa astronave de sentir e me encontrei com os melhores companheiros do mundo, Tchequinaldo das Estrelas com toda sua leveza e paz no seu olhar, com toda a sua preocupação e bondade, o seu querer agradar, o seu coração límpido.... Isabel Decibel e toda sua alegria e energia contagiantes, toda sua força, seu entusiasmo e fé, sua humanidade em querer levar o bem pras pessoas, sua compaixão, e sua mais bonita qualidade: a de pedir perdão da forma mais sincera possível...
E a energia desses dois foi mais forte que tudo, incendiou todo o hospital e fez cada alma ali mais feliz, mais sonhadora, mais crente em dias melhores....
 
E de forma grandiosa e significativa salvaram o dia...
 
 
 
salvaram meu dia...
 
 
 
 
Meu muito obrigado.
 
 


quinta-feira, 23 de março de 2017

Juliete Confete, HUT, 23/03/2017

Olláaaa

Agora sim!

Hoje eu e Testina voltamos a nossa atuação sozinhas, morro de saudade da minha melhor companheira do mundo. Fomos nos arrumar, e ela finalmente trocou aquela saia furada dela (kkkkkk brinks test) e eu mudei meu look colocando o casaco na cintura, porque vi na internet que estava na moda mentira foi o calor mesmo , embora Testina tenha dito que isso já passou de anos :(

Já saimos com a sensação de que seriamos roubadas, porque a fofoca que rolava ali era que estavam assaltando muito, mas a primeira coisa que achamos foi seu João indignado, o bichinho tava desde ontem sem botar um grão de arroz no bucho por causa da cirurgia. 

Hoje foi o dia dos sofredores, achamos um que nosso ímã de sofredor ja colou de vez, na testa dele tava estampado que tava sofrendo de amor HÁ 5 ANOS. Tadinho.

Conhecemos também Donas Marias Luizas, sim, tinham duas no mesmo quarto s2 doces de pessoas, mas eram tudo danada, uma saiu sozinha pra ir no banheiro e escorregou na banana, mas GRAÇAS que ficou tudo bem.

Depois de longas voltas e longas conversas, e longas histórias também, o nosso ônibus chegou e tivemos que ir, e mais um dia esse projeto me ensina a ser uma pessoa bem melhor, é só gratidão o que precisaria escrever!

Um beijo, 

Juliete Confete.


Juliete Confete, HUT, 06/03/2017

Oláaa queridos!!

Novamente meio atrasada, haha, mas quero dizer que isso não acontecerá mais!!
Hoje tivemos a ilustre presença do nosso querido Txequinaldo s2, embora eu não tenha ficado tanto tempo, mas adoreiiii (inclusive volte sempre) a presença do nosso companheiro que diga-se de passagem, também é o melhor.

Como sempre nossas atuações cheias de surpresas a cada dia, gratidão, ensinamentos, paz e alegria são coisas que carregamos sempre quando saímos de lá! Fomos ao 3 andar hoje, nunca tinha ido, mas apesar desconfortos, foi gratificante estar ali! Sempre é! UPI S2



Um beijo, e até a proxima


Juliete Confete 




Juliete Confete, HUT, 16/02/2017

Diário!!

Desculpe estou um pouco atrasado, mas espero que ainda dê tempo.. (lê-se no ritmo da música)

Eu e Testina, mesmo sozinhas, conseguimos estar com nossa energia lá em cima, tão lá em cima que nada nos abala, nem mesmo o "semeador de contenda" (NADOCOSTA, 2017) que ficava o tempo todo fazendo com que a gente brigasse.

Tiveram muitas competições, inclusive de foras, e não posso deixar de ressaltar que Testina ganhou de 5x1 (quase o jogo do Brasil com Alemanha), mas tem nada não. Pelo menos minha saia não estava furada, hahahah, brincadeirinha s2

Muito bom estar com minha melhor companheira do mundo, agradecerei sempre!! 

Um bjo,

Juliete Confete 

quarta-feira, 22 de março de 2017

Moema do Bairro - HUT - 01/03/2017

Boa noite, querido diário!

Ao lado de Lala Lacinho, Zé Pajé e Cora Coruja (juntinhos novamente :D), numa noite de quarta-feira, estávamos nós no HUT em busca de encontros, sorrisos, olhares. Encontramos tudo isso e muito mais. Já no corredor encontramos uma mamãe um pouco triste por causa da situação na qual seu filho se encontrava, e, não pensamos duas vezes, fomos lá conversar com ela e dar um abraço bem gostoso. Não foi só ela que gostou do abraço, nós também nos sentimos bem melhor depois desse momento. É tão bom poder dar a alguém um pouco de carinho quando ela mais precisa. :)))
Nas andanças pelos quartos, fomos advogados por um momento. Encontramos vários pessoas que queriam nos contratar (mal sabiam eles onde estariam se metendo hahah). Conhecemos a surfista Yasmin, que tinha realmente a cara de Yasmin, ela nasceu para ser uma Yasmin. Ainda nesse quarto, aprendemos sobre vários esportes que ainda não conhecíamos, por exemplo "sobrevivência" (não achei muito seguro porque envolvia facas, tiros, flechas). Entre os apresentados, escolhi o surf mesmo, porque era o mais seguro, não gosto desses esportes radicais demais haha. Ahhh, não poderia deixar de falar do quarto da tatuagem. Aprendi que é legal fazer uma tatuagem com dois bichos misturados, tipo o peixe voador do Bruno. E também, assim como ele fez uma tatuagem com seu nome no braço para que quando alguém perguntasse seu nome ele só precisasse mostrar o braço, vou fazer uma com meu nome só que na testa, para não ter que me cansar levantando o braço :D. Enfim, foi uma noite de muita alegria, brincadeiras, abraços, carinho...


Beijossssss,
Moema do Bairro.

Raimundo Lambido, HDM, 25/02/2017

A atuação começou e cada vez mais desbravamos o labirinto que é o Dom Malan.

Primeiro, passamos no corredor das crianças, onde os jogos são os mais variados do universo. E foi lá que encontramos L., um professor de capoeira (por telepatia), que era tão bom em sua profissão que num instante estávamos jogando capoeira e arriscando golpes nunca vistos antes. Ao ver como aprendemos rápido, L. ficava radiante e espalhava sua alegria pelo resto do quarto e aumentava ainda mais nossa energia. A Tia que arrumava toda a bagunça das crianças até se animou e nos mostrou alguns passos de samba e deixou escapar que ela era rainha de bateria e não tinha contado a ninguém... Sempre muito humilde! (Pediu até pra tirar uma fotos com a gente pra disfarçar sua fama).

Foi a vez de ir no ambiente gelado do hospital chamado Floquinho, onde encontramos 2 lindas e meigas meninas chamadas Gabi. Uma mais calada que desenhava e pintava muuuuito bem e outra que falava pelos cotovelos e queria arrancar meu nariz e dos meus companheiros (isso tudo com um sutaque arretádo pra lá de bão). No mesmo quarto ainda tinha F. com sua acompanhante que não gostava do seu nome e elogiou tanto o da nossa Carol Caracol que decidiu mudar de nome para Karol com "K". E falamos a ela que quem chamasse ela pelo nome antigo ela não respondesse, Só responda quem lhe chama pelo seu nome, que é Karol, né não?

Por fim, fomos puxados por uma enfermeira pra um lugar desconhecido, acho que era algo do tipo: Tiragem. Chegando lá, um moooonte de crianças com suas mães estavam esperando atendimento, tudo com carinha de cansado e medo. Contamos então a verdade pra dois irmãos que eram uma fofura só: nós estamos esperando atendimento também, porque uma formiguinha mordeu nossos narizes e ficou vermelho daquele jeito (O melhor: a cara de pena deles por a gente tá dodói). Entramos na sala e encontramos vários pequenos em atendimento e deixamos nosso charme e encanto por lá também. Na volta, os dois irmão perguntaram se a gente tinha melhorado e o que a médica tinha feito. Disse logo que ela só passou uma pomadinha e que ia melhorar logo logo. (Que vontade de apertar esses dois).

Atuação maravilhosa,

Raimundo Lambido ;p



  

segunda-feira, 20 de março de 2017

Milena Mundo Afora, HUT, 03/11/2016




          É preciso escolher um caminho que não tenha fim,
          mas ainda assim, caminhar sempre na expectativa de encontrá-lo.
          Levar um tanto consigo e deixar um tanto de si em tudo que esbarrar.
         
         
       

         

Milena Mundo Afora, HUT, 16/03/2017

      
        
         Foi como mergulhar com a rede vazia e emergir com ela cheia de peixes.
         Sentir-se um quadro branco e permitir que nos pintassem de todas as cores.
         O básico nos bastaria, não esperávamos nada extraordinário, e esse nos foi dado.
         De tão leve e ausente de expectativas que estávamos, fomos surpreendidos com a facilidade e simplicidade em ser aceitos e nos encaixar em um meio'' diferente'' para trocas de energias.
          Sem prisões, mente aberta, coração disposto a se jogar, olhares com sede de conexão, tudo flui e se encaixa. Dá certo. Deu certo. Que continue assim !





 

Txequinaudo das Estrelas, HUT, 09/03/17

Olaaaaa, Diário!!!

Hoje estive ao lado de mais outras melhores companheiras do mundo, Testina Nado Costa e Juliete Confete!!
É sempre mágico estar no hospital e se permitir fazer conexões e ser afetado pelas pessoas daquele local; e, assim, consegui extravasar afeto para todos e inclusive para mim.
Hoje, Testina pegou um livro de uma moça que roubava livros e leu:
"Fulana, deixa de ser chata com outros"
"Sicrana, deixa de roubar livros"
"Beltrana, você é muito legal"
Acrescento um final:
"Viveram felizes para sempre naquele espaço definido de infinito que foi criado!"

domingo, 19 de março de 2017

Elijeans Kibon, HUT, 14/03/2017

Hoje, eu, Cacau e Paçoca estávamos super animadas.. A energia contagiante da Paçoca com certeza era compartilhada e sua animação transmitida e aceita em cada quartos que entravamos ou pessoas que encontrávamos. Logo, mesmo eu fui contagiada por sua energia e animação, e mais uma atuação maravilhosa começou..
Perdemos noção do tempos, entramos em cada um do quartos.. Encontramos uma moça que nos falou sobre moda e como a roupa da Paçoca não combinava ou como a faixa do meu cabelo na verdade seria um cinto, lógico que não acreditei afinal é uma faixa e não um cinto. Falamos do fashion week e sobre a boadrasta dela. Ela aparentava desanimada, mas uma palavra de incentivo e ela parecia ter forças de novo para retrucar, brincar, agradecer e conversar. Ensinamos ela a pensar em carneirinhos para conseguir dormir, as noites eram difíceis. Essa noite, todas torcemos para que ela conseguisse descansar e dormir bem.
Conhecemos ainda uma senhora que tem uma filha da mesma altura da Cacau, a tia da Paçoca que insistia em defender o estilo dela de não combinar as roupas, descobrimos que podemos ter mais de uma mãe assim como uma moça bonita e estilosa que conhecemos que tinha cinco mães, uma mais diferente da outra.
Encontramos novamente o menino do sapato diferente e sua mãe, hoje ele queria conversar e ficamos bastante tempo no quarto dele, onde também conhecemos nosso cirurgião plástico. A Paçoca gostou do cabelo do filho e pediu para que ele fizesse o mesmo corte nela e pintasse de laranja, ela sempre que se aparecer ainda mais, como se ela já não estivesse aparecendo com aquela calça verde claro!! Levamos nosso cirurgião para passear e conhecer novas pessoas, com ele conhecemos uma senhora muito cheirosa do quarto ao lado e com um nariz muito bonito. Perfeito para ser o molde de uma cirurgia.
Ainda conhecemos uma senhora muito especial que nos contou da sua venda de pintinhos e quantos ela tinha em casa. Nos falou sobre sua neta e o carinho que tinha por ela. Nessa hora, tivemos um momento difícil na atuação, enquanto nos dedicávamos para escutar tudo o que aquela senhora queria nos dizer da maneira dela e como sua capacidade permitia. Aqueles ao redor queriam que fizéssemos perguntas e riam da nossa interação. Mais uma vez somos lembradas de como é importante respeitar o outro e suas limitações, e independente de quem seja nossa atenção é dada de maneira igual. Nossos ouvidos estão ali para escutar tudo que eles sentirem necessidade de falar, não importa a lógica ou a compreensão. Só o fato de ter alguém ali os escutando.

Até logo!
Beijos e sorvetes,


Elijeans Kibon :)

sexta-feira, 17 de março de 2017

Lulu Babalu - HUT - 17/03/2017


        Oi, oi Diário *--*

  Hj a gnt conseguiu reunir esse trio maravilha! HAHA (tá dificil) A atuação de hoje foi um misto de surpresas, de alegrias e infelizmente, bloqueio. Ainda me pego presa, e sem saber como agir, como inverter o jogo, quando acontece situações de machismo, achismo que podem se aproveitar da situação! Mas minhas melhores companheiras do mundo não me deixaram permitir que a peteca caísse! A atuação sem isso, foi linda e alegre como sempre. Hj vou de poucas palavras mesmo, diário.

                                                           bjo, Lulu Babalu :*

Mc Topete, HUT, 16/03/2017.

 
 
 
A história que vou contar hoje é sobre ter sempre o que se pede, é sobre receber do Universo aquilo que você emana, é sobre ter para si aquele que doamos aos outros...
 
Confesso que por vezes estamos cansados ao ponto de não estarmos tão entusiasmados em nos colocar como senhores e senhoras do nariz vermelho, que mesmo que tenhamos alguns dias bons em meio a tanto esforço e tanta penumbra, nos esquecemos por um pequeno tempo  o quanto de bem que fazemos aos outros, e a nos mesmos em estar ali.... Sorrindo, brincando, conversando, dando atenção, sonhando, imaginando, dando outras possibilidades, mundos e realidades a todos aqueles que naquele momento passam por momentos tão difíceis em suas vidas.
 
E então estamos lá...
 
 
Aterrissamos naquele corredor que me parecia escuro demais e um pouco sombrio, meio sem graça, e lá estavam dois dos melhores sorrisos do dia, "esparecendo e se distraindo" na janela, querendo encontrar algo que pudesse mudar o tempo, as circunstâncias ou sequer o humor daquele momento, olhando para, olhando para cá, o que se pode encontrar?
 
Mas, há gratidão ao pouco, há gratidão ao sorriso de canto, há gratidão em cada gota que cai no solo seco, pois a chuva é isso, um coletivo de gratidões...
Estamos preocupados em fazer tudo aquilo que podemos e aprender com cada quarto, "já foi bom, já valeu" era o que vinha em minha mente, mas seria o bastante?
Achava eu que sim, mas quando se oferece muito, se ganha muito.
Todos ganhamos.
Eu ganhei a gargalhada descontrolada do apaixonado que tinha visto seu amor, ganhei a força do velhinho ranzinza que se cobria com uma casca estranha só pra esconder o tanto de coisa boa que ele tinha por dentro, ganhei a fé de uma mãe que acredita em algo superior e comum a todos nós, a fé genuína no amor verdadeiro, ganhei o olhar sincero e brilhante de um recém arrependido que sabia que era feliz por ainda poder contar com os dias melhores que poderiam ainda vir, ganhei a fama de ser maravilhoso, rico, feio e bonito no "gramour" mais original que poderíamos encontrar...Eu ganhei um amontoado de coisas que me fizeram mais completo no meio dessa vida que insiste em nos jogar no vazio... Eu ganhei tanto, e ganhei dando tudo que tinha, apenas disposto a estar lá e puder fazer algo, mínimo que fosse, por quem tá com seu vazio esburacado e precisa de ajuda pra consertar.
 
Vamos lá, tô disposto a te ajudar. 

quinta-feira, 16 de março de 2017

Elijeans Kibon, 07/03/2017, HUT

Ás vezes, nós chegamos com um ânimo para atuação, mas temos que lembrar que nem todos estarão na mesma sintonia que nós. Hoje com Cacau foi exatamente assim! Nós chegamos prontas para uma atuação animada..
Mas os quartos estavam silenciosos, as luzes de muitos apagados e poucos olhares estavam dispostos a cruzar com os nossos. Mesmo assim, não deixamos a energia baixar e ficamos ali para os poucos que quiseram conversar ou precisassem conversar. Conhecemos uma senhora e seu marido, ela nos deixou conversando com ele e descobrimos que ele tem muito filhos em todo canto do país e a intenção dele era povoar o Brasil.
Conhecemos um menino que parecia cansado e angustiado, infelizmente ele não quis conversar ou passear com a gente como sua mãe sugeriu. Mas ele ainda sorriu e nos ofereceu o sapato diferente dele com uma tira no meio, explicamos que não podíamos usar porque nossos pés não tinham aquelas aberturas como os dele.
Então, encontramos um senhor disposto a fazer uma cirurgia em nós para que tivéssemos os pés com aberturas e pudéssemos usar aquele sapato diferente. Cacau e eu achamos melhor não.
Terminamos a noite conversando e levando para o corredor um menino que acompanhava seu pai. Conversamos bastante com ele, estava muito cansado e triste ali, então interagimos com ele para que pudesse se distrair um pouco da sua situação.
Nessa noite, o segundo andar do HUT estava quieto e aparentemente pouco receptivo. Mas acredito que seja só mais um daqueles momentos que temos que aprender a respeitar o espaço e vontade de cada um, nem sempre receberemos sorrisos e olhares dispostos a encontrar com o nosso e nesses momentos temos que aprender a controlar nossa energia e nos despedir mesmo antes de começar.

Até logo!
Beijos e sorvetes,


Elijeans Kibon :)