quinta-feira, 6 de abril de 2017

Anabela do Jardim, 05/04/2017, HUT

Olá, meu querido diário! Essa atuação foi muito especial, pois tive a oportunidade de fazê-la com uma nova companheira. Ninguém mais, ninguém menos que Juliete Confete!!! 
Foi tão bom!! Chegamos um pouco acanhadas, mas logo logo a energia subiu e pudemos entrar em cada leito e conversar com os pacientes. E em falar nisso, eu que me tonei paciente... acredita que recebi até massagem? hahaha Pois foi, muito boa, Jesuuuuiissss!!! Ela é super famosa, é Lúcia mãos de fada: a melhor massagem que você respeita 
E eu Juliete reencontramos amigos especiais e pudemos sorrir mesmo em meio a tanta correria e ansiedade. Rever Raquel, uma menina cheia de sonhos e muito inteligente, foi algo que realmente transformou o restinho do meu dia, me deu forças para continuar e coragem para vencer as dificuldades. 
Mas... (que pena que estou usando esse mas) Nós presenciamos uma cena muito triste, que posteriormente nos fez refletir muito sobre o profissionalismo dos médicos no hospital. 
Quando íamos entrando em um leito, percebemos que um médico estava contando uma notícia para um paciente... Sim, paramos na porta e ficamos escutando porque percebemos que se tratava de algo difícil.
O médico foi frio e rápido. Eu preferia não ter visto aquela cena, mas depois pensei que realmente precisava ver para ter mais forças para ser o melhor onde eu estiver, para que eu pense e lembre-se sempre que cuidarei de seres humanos, seres estes com suas particularidades, experiências, histórias de vida... seres estes que precisam de atenção e carinho, de compreensão, de cuidado!!!
Estudei a pouco o quanto o cuidado é imprescindível para que o ser seja feliz! E isso só me fez pensar o quanto falta esse cuidado no ambiente hospitalar.
Bem, não retardando a fala sobre o que ouvimos naquele momento, lembro que o médico disse que a doença que ela tinha não teria cura e que ela iria embora no outro dia. Disse sem afeto, sem cuidado, sem respeito.  
Soubemos disso porque depois voltamos ao leito para conversar com a senhora... não poderíamos deixá-la lá e ir embora, pois assim estaríamos compactuando com o que vimos e não aprovamos. Conversamos com dona Ângela, esse é o nome dela... sentimos lá dentro o que ela poderia estar sentindo. 
Foi nesse momento que o nosso clown se entristeceu, pois dentro do clown existe cada um de nós. Mas não me senti fraca naquele momento, me senti humana! E isso basta!!!

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