segunda-feira, 3 de abril de 2017

Gepeto Melancia, HUT, 31/03/2017

Olá diário, aqui estou para contar mais uma aventura. Dessa vez eu fui com minha melhor companheira do mundo, a Ritinha, saudade Anabela. A Ritinha já é minha parceira na sala de aula, e a ter na atuação é sempre uma loucura, dessa vez foi diferente porque fomos sozinhos, eu e ela, ela e eu, a gente tem uma conexão massa vei. Hahaha. 


Logo de cara encontramos um povo tudo com casaco, e quanto casaco bonito viu? Um mais chique que o outro, tudo importado. E tu acredita, que ainda por cima tinha um povo de braço cruzado? Bom, segundo o hominho lá era para chamar dinheiro, mas ele estava fazendo aquilo de besta, porque não tinha ganhado um tostão ainda, mas o povo acreditou nele e não descruzava o braço por nada. Ainda vimos um povo pegando um solzinho na janela, e um monte de homem fardado sentado naquele corredor, parecia até uma pracinha com tanta gente reunida em um lugar. Ao chegar próximo do final do corredor encontramos uma senhora ditando moda, ela usava meia com sandália, e o mais massa é que a gente a conhecia de outra semana, ficamos bestinhas querendo saber como ela estava. Lembra aquela senhora da unha impecável de outro dia? Pois é, ela mesma, e o melhor é que estava recebendo alta, e ela ficou mais besta ainda quando viu que a gente lembrava dela, não se aguentou e a intimidade falou mais alto. Essa mulher dançava, tirava onda da gente, e ainda nos levou para ver a colega de quarto dela que também já conhecíamos, a menina fotógrafa, ela estava bem melhor e logo irá receber alta também. Nesse mesmo quarto tinha gente nova, e tu acredita que uma das moças sabia fazer a mágica de escorrer água pelos olhos? Ficamos tão fascinados com aquilo que a abraçamos, mas foi aquele abraço bem quentinho, aconchegante, que você não quer soltar por nada, logo aquela mágica passou e uma melhor ela realizou, a de estampar um sorriso no rosto, e que sorriso lindo. Logo todos no quarto já estavam amigos, rindo, brincando com a gente, até mesmo a senhora que estava dormindo recebeu nosso carinho. Menino, quase que a gente não saia desse quarto, e quando saímos, o corredor estava LOTADO, tanto povo falando com a gente que eu tava era doido já. Veio até um hominho e uma mulher fazendo pegadinha com a gente, ficaram nos perguntando inúmeras vezes “quantas voltas um cachorro da antes de dormir?”. Só sei que a mulher teve que me contar um montão de vezes a história para no fim me dizer que o cachorro dela dava 6 voltas, e o pior, o do homem dava 500, ai fiquei mais perdido. Mas depois de muito insistir eles me disseram que o cachorro era meu e daria quantas voltas eu quisesse, aff, até hoje eu não entendi. E nossa atuação chegou ao fim com cada um tomando seu rumo em um quarto cuidando do seu parente. 
Tenho que dizer novamente o quão emocionado fico a cada atuação, quanta gente que precisa da nossa presença, e quantas vidas a gente vai melhorando com um simples olhar. Aquele abraço que dei com a Ritinha e recebemos em seguida um sorriso, vai ser uma das coisas que nunca vou esquecer, cada dia uma emoção diferente e mais um motivo para não desistir de tudo. Morro de orgulho de fazer parte desse projeto e poder proporcionar sorrisos, confortos, alegrias e acima de tudo, um vínculo com cada historinha.



Até a próxima, agoniado de ansiedade. (:

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